segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

O impensável lance

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O pacato moço, em afável gente, instalou-se na morada da sogra/sogro. A ação, em flerte com filha, assistiu-se bem aceita. O labor, em assistente do domínio, caía em fecundo. O namoro, em bom tempo, fluía em carência de entraves. O casório, em contrato e filhos, surgia dispensável. A família, em certa época, alargou e melhorou abrigos. A propriedade, em belo negócio, requisitou adições. O construtor, em equipe de carpinteiro e pedreiro, despontou contratado. O conluiado, em material, precisou derribar varas (em mato de eucalipto). A falta, em escassa hora, conduziu no impensável. O pasmo, em antecipado regresso, acudiu no flagra. A companheira, em envolvimento com construtor, saiu enxovalhada do aposento. O traído, em bem mais velho, havia “levado guampa”. A relação, em conversa em outra hora, conduziu em rompimento. O cúmplice, em novo “namorido”, preencheu vazio. O fato diz: O conluiado, em ilusão, avalia conhecer associação. O peculiar lance, em visualizado, aponta natureza.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://olhandopeloladoracional.blogspot.com.br/

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