A exata estirpe, no seio da colônia, acresceu bens e reuniu economias. A construção, na casa rural, assumiu fato (no domínio). A mansão, no juízo (dos construtores), perpassaria estações e sucessões. O legado, na biografia, geraria alusões e reflexões. A realidade, em três gerações, delineou descuido e tristeza. Os pais, em duas décadas, usufruíram dos aconchegos. Os filhos, no espólio, adentraram na ambição e desacordo. O imbróglio, no inventário, originou dispêndios e problemas (no amparo). Os netos, na falta de inclinação e memória, ansiaram estupidez e separação (em velharia). O saldo, no avultado (de suadas poupanças), caiu em custo e empecilho. O epílogo, em três quartos de século, acabou no abandono e demolição. O fato, no banal dos herdados, esboça: Os bens materiais, no desgaste, acabam em obrigações e rejeições. As sucessões, no preferencial, prezam grana e novel. Os legados, no próprio (de épocas e gerações), sobrevêm em descaso e descarte (dos herdeiros).
Guido Lang
“Histórias das Colônias”
“Histórias das Colônias”
Crédito da imagem: http://g1.globo.com/
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