terça-feira, 28 de março de 2017

O apelo ao paliativo

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O milho, em espaço da criação, andava caro e escasso. A propriedade, em plantação de grãos, delongava na larga produção. A compra, em plena entressafra, submergia perspectiva de lucro. As galinhas, em “doença da falta de grãos”, circulavam no “ininterrupto compasso de espera”. A bicharada, em consecutivo, deixava de ciscar (nas adjacências do pátio). As caipiras, em amplo número, requerem suplemento (de cereais). O criador, em sabedoria dos antigos, apelou ao paliativo. A mandioca, em batida (pelas raízes), completava nutrição (em frações). As abóboras, em fendas, acudiam em “bóia” (comida). Os cozidos, em variados, davam porções em apoio... As aves, em ajuda de trato, divertiam-se na degustação e disputa. A realidade, em “ambiente de propriedade”, descreve aberração (em passar fome). Os animais, em domésticos, consomem variedade de artigos. O agricultor, em economia, verifica-se deveras fecundo e prático. A dor, no bolso, amplia invenções e enxerga saídas.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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quinta-feira, 23 de março de 2017

A compra da cera

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O apicultor, em afamado estabelecimento comercial, comprou cera (de abelha). O favo, em pré-fabricado, cai no gosto dos insetos. As caixas iscas, em caixilhos, convinham aplicadas em chamarisco (das colmeias). O cliente, em compra do artigo, acudiu na pesagem. O atendente, em astuto vendedor, pesou item (no plástico e produto). O valor, em balança (deveras precisa), apontou nas três dezenas. O freguês, em petição de licença, requereu para mexer no produto. O plástico, em invólucro, assistiu-se subtraída na pesagem. A unidade, em trinta, perpassou aos vinte e nove. O moço, em abano da cabeça, censurou ardil (na atitude). Os mercadores, em perpassar despesa (aos clientes), atentam na malandragem. O sujeito, em “análoga cara-de-pau”, deve perpetrar direitos (de consumidor). O acanhado, em trouxa, apronta alocado no revendo. O pouco, em cá e lá, dá assaz no agregado. O detentor, na grana, dá as laias das barganhas. A pessoa, em primar no pouco, avulta no muito.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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terça-feira, 21 de março de 2017

O comércio familiar

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O pai, em assimilado dos antepassados, perpassou exemplo aos filhos. Os artigos, em produção (da agricultura familiar), incidem na ativa venda. Os frutos, em moldes do feijão, ovos e mel, assistem-se oferecidos. Os amigos e conhecidos, em comento, alargam solicitados e sucessos. Os residentes, em encravado no espaço urbano, escasseiam dos produtos naturais. O comércio, fora de expediente de trabalho, ocorre em pedidos. O utilitário, em valor agregado (nos itens), liga-se nos reforços de renda. O contraído, em consecutivo, acumula bom ganho (no contíguo). Os mimos, em receita extra, permitem certos contraídos. A prática familiar, em transcorrido de gerações, tornou-se marca. O sujeito, em venda informal, cobre encargos dos deslocados. A oferenda, em perspectiva de tenda, carece em ser infâmia. A qualidade, em itens naturais, honra sobrenome (nas relações sociais). O ativo mercador, em quaisquer ambientes e circunstâncias, enxerga ensejos de comércio.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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segunda-feira, 20 de março de 2017

A água quente

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A esposa, em cunhada nas colônias e genitora de família, coordena fogão. Os anos, em coexistência das cercanias da cozinha, adestraram velha sabedoria. O fogão campeiro, em aceso, transcorre na ocasião. O fogo, em brando, sustenta consecutivo cozido. A água, em cálida ou quente, calha em constante proveito. O artifício, em ambiente da propriedade, constitui relevante economia. O gás, fósforo e tempo, em tarefa, afluem em poupança. A lenha, em matéria-prima (farta nos domínios), carece de faltar no mato. Os cafés, em disponível água (quente), despontam no alcance da mão. O igual, em peças gordurosas, incide na fácil limpeza. A calefação, em invernias, absorve demasias na umidade... Os paus, em escora (na beira do cerne do fogão), consentem constante queima. As falas, em ocasiões (de folga ou tevê), ocorrem nos contornos. Os módicos aconchegos, em meio rural, impetram qualidade de sustento. O fogo, em costumes das colônias, expõe alento e conforto.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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sexta-feira, 17 de março de 2017

O privado uso

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O agricultor, em seio da propriedade, amanhou roça. A melancia, em cultivo, brotou em apreciáveis exemplares. A ceifa, em consumo privado, benzeu obra. O laborioso, em sensata hora, apontou na exagerada sede. O serviço, em faina manual, absorvera forças. O mata sede, em calor e suor, recebeu alento do fresco fruto. A escolha, em minuciosa ceifa, recaiu na mais graúda. O artigo, em deleitoso e volumoso, afluiu no corte. A degustação, em sombra do arvoredo, calhou no prévio (ao almoço). O roceiro, em único apreciador, caiu no impossível gasto. O esperdício, em ampla parte, contraiu vulto. O igual, em saga (do ilustrativo rural), acode na cara metade. A/o parceira/o, em exagerado encanto e elegância, incidem no “impossível privado uso”. Os convites, em toda hora, sobrevém das concorrências. O fraquejo, em cochilo de condição, sucede em traições. Os alheios, em simulados amigos, aguardam estação e ocasião. As chamadas, em associações, conferem-se amplas e constantes.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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quarta-feira, 15 de março de 2017

A sobra de madeira

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O moço, em discreto morador de linha, inovou na presteza e técnica. A carpintaria, em vocação, conduziu na ascensão (social). A madeira, em onerosa matéria-prima, afluía no zelo da aquisição e utilidade. A vocação, em parco tempo, conduziu na instituição de empresa. As esquadrias, em peculiares janelas e portas, incidiam na avigorada e luxuosa produção. O curioso, em restos de materiais, ligou-se nas invenções. As caixas e sobre caixas, em guarida de abelhas, advinham fabricadas. Os apiários, espalhados em terras de familiares, acorriam na centena de unidades. A sobra, em pinho, conduzia na principal função. O negócio, em mel, sobrevinha análogo (ao fabrico das encomendas). A renda, em acessória, ajustava alento no bolso. A bonança, em próspera atividade, conduziu na aquisição de terra e edificação de mansão. O sujeito, em profissional, precisa inovar na ação (na razão de auferir as graças do sucesso). A pessoa, em recursos naturais, deve vislumbrar misteres e vendas.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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terça-feira, 14 de março de 2017

O ganho extra

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O moço, em empregado rural, advinha no ganho fixo. O salário, em chácara, conferia-se naquele certo (do ajuste). O senhor, em “aspirante em sogro”, exteriorizou opinião. A expectativa financeira, em avaliação do anseio profissional, externou sugestão. A cultura, em feijão preto, adviria na probabilidade (de suplemento de renda). As terras, em patrimônio familiar, permitiriam ampla produção. O jovem, em horário de folga (em finais de semana), poderia dedicar-se nalgum extra. A plantação, em lavoura, consentiria em presumível safra. O produto, em revenda informal, calharia em “reforço da algibeira”. O artigo, em ingestão humana, assume saliente procura comercial. Os pratos, em ausência do item, faltam na qualidade nutritiva. Alguma redução, em cobertura imediata, transportaria na momentânea venda. A pessoa, em embolsar grana, necessita demonstrar engenho e esforço. As chances, em inúmeras, fluem na dimensão do interesse e investimento.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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segunda-feira, 13 de março de 2017

A profícua instalação

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O sitiante, em ajudo do filho, aproveitou términos de semana. O convívio, em sítio, exteriorizou chance e fortuna. A época, em benigna, serviu de engenho e ocasião. As caixas iscas, em enxames futuros (de africanas), caíram na inserção de cera (de abelha). Os artefatos, em lugares descampados e ensombrados, ficaram alocados na acomodação. A tarefa, em calor e suor (pessoal), serviu de distração e vocação. As duas dezenas, em chances, constituíram colocadas na instalação. Os enxames, em minguadas sociedades, puderam abrigar-se nos refúgios. As caixas, em associações, foram capturadas em múltiplas unidades. O morador, em súbito apicultor, graduou renda e tempo. As abelhas, em encaixotadas, ostentam valor mercantil. O ilusório vácuo, em criação e produção, multiplicou-se no artifício. A pessoa, em prosperidade, deve vislumbrar ensejos e esforços. A afeição e imissão, em curto tempo, instituem assombros e sobras. A natureza, em propagação, ostenta-se acelerada e profícua.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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domingo, 12 de março de 2017

A habitual sina

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O morador, em agricultor, assistiu-se enterrado na comunidade. O cemitério, em bem religioso, despontou no lugar. O corpo, em companhia dos antigos, seguiu rumo. Os amigos, parentes e vizinhos, em breve descanso, extraíram tempo (ao séquito). A casa mortuária, em identidade (evangélica luterana), foi lugar do ritual. O pastor, em “mercador de absurdas juras divinas”, abonou aptidão e serviço. Os presentes, em silêncio, simularam crer em locução. O legado, em filhos, viu-se em capital. A soberba, em sobrenome, pode ser nutrida no porvir. O ensino, em denodo pessoal, caiu em “ser afável e respeitável com iguais”. O labor, em máximo tempo, perpassou no sopro da essência. O registro, em transcorrida história, será apontado nos livros (das crônicas e genealogias). A lembrança, em tradição oral, completará decorrida no clã. Os presentes, em autorreflexão, refletiram no oportuno epílogo. A falta do ente, em sistema, seguiu na igual rotina (da apatia). A pessoa, em morrer, deve estar só viva.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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quarta-feira, 8 de março de 2017

A conservação do caminho

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O chacareiro, em amplas terras e estreito lote, mantém dificuldade da manutenção. O mato, em solo assaz fértil, cresce no acelerado e adoidado. As áreas, em antigas roças, conferem-se retomadas pela floresta (em meia dúzia de anos). A multiplicidade, em vegetação, cria espessos sítios. O proprietário, em estrada de roça, nutre cuidado e investimento. O caminho, em ensejo anual, é roçado no percurso. O acesso, em aberta clareira, consente ativa e rápida circulação. O mato fechado, em contrário, ostenta ares de selva. As abelhas, em apartadas, espalham-se na domesticação das colmeias. Os bosques, em eucaliptos, consentem rotineira extração de troncos. A caminhada, em reparação de mananciais d’água, conserva-se ágil e fácil... O trajeto, em cavado na retroescavadeira, promove acertada conservação. O cerrado, em pequenino, permite simples corte. Os passeios, em examinar bens, caem em esporádica distração. Alguns, em amantes da natureza, assemelham habitar em resguardados paraísos.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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terça-feira, 7 de março de 2017

A estadia dos amigos

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O pastor, em inadimplência do custeio do dízimo, chantageou membros. A pessoa, em corriqueiro débito e escassa devoção, advinha no terrível contratempo. A alocução, em culto, dirigiu ao conjunto de membros (da comunidade). As palavras, em incrédula ameaça, sucediam na “ação do fogo do inferno”. O pacato leigo, em tarimbado em “ouvir negociante de promessas divinas”, fez descaso das preleções. O argumento, em falta da premiação (da ressurreição), afluía em vasta companhia. Os amigos e parceiros, em inúmeros perecidos, eram achegados às anomalias e podridões. Os sicranos, em presumível, jazeriam reprovados no inferno. O cidadão, em questão dos encanecidos cúmplices, faria anseio de reencontrar conhecidos. O benzido, em “estar sozinho no céu”, cairia em chateação e solidão. As pessoas, em era de vastas ciências, tolhem prodigioso. As palavras, em Jesus, foram: “a fé te salvou”. Os religiosos, em cátedra da ambição do dinheiro, comercializam inacreditáveis promissões.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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segunda-feira, 6 de março de 2017

A imprópria importação

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A modesta casa, em interior da linha, acorria desocupada. O aluguel, em ganho, frutificaria em ampliação de grana. A imobiliária, em intermediação do contrato, foi procurada no ofício. A família, em origem de distante paragem, calhou no arrendamento. Os trâmites burocráticos, em atendidos, permitiram instalação. Os estranhos, em alheios ao meio, romperam os princípios sociais. A falta, em efetivo lavor, obrigou a efetuar pilhagens. Os roubos, em domínios e roças, tornaram-se comuns. Os parentes, em novas afluências, encheram casa e retiro. A escola, em colegiais, assistiu-se ampliada. O amparo social, em amiudadas pedidas, ofertou ranchos. O posto de saúde, em consultas, acresceu em recepções... A migração, em prática comunitária, acentuou auxílio e suspeita. Os naturais, em receio, isolaram vagantes. O acréscimo populacional, em migrações, assentou ares de vila. As regras, em comunitários, viram-se reavaliadas. O progresso, em excessivo, castra segurança e sossego.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: www.queroserconcursado.com.br

domingo, 5 de março de 2017

O chapéu do finado

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O ancião, em afamado e tradicional morador, corria becos e linhas. Os aspectos, em distinção alegórica, ampliaram celebridade. A chapeleta, em refinado feltro, afluía em caído e velho (no flanco). O preto, em cor, salientava item. A indumentária, em boas eras e longas idas, imprimia ares de figura folclórica. Os rurais, em estendidas paragens, reconheciam ente (nas andanças). A marcha, em passagens fechadas e estreitas, acorria em rumo (dos filhos e vendas). O cavalo zaino, em montado, instituía feitio inigualável. O senil, em certa data, “bateu as botas”. Os herdeiros, em afeição e ajuda (ao indigente local), doaram chapeleta e fatiota. O favorecido, em condição alcoólatra, exteriorizou chascos e grosserias. As alusões, em aborrecíveis, ultrajavam memória. Os doadores, em intenso remorso, aprenderam lição dos mal agradecidos. O molde, em doação, instruiu cuidados. Certos obséquios, em precoce tempo, inscrevem-se em ascos e obrigações. Os mau agradecidos, em perdidos, enxotam doação e gratidão.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: https://yopapp.com.br

sábado, 4 de março de 2017

A massiva aplicação

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O lavrador, em plantador de parreiral, nutre a melhor uva da região. A produção, em contínuos pedidos, toma endereço dos supermercados. A fruta, em graúda e saudável, incita convite ao consumo. Os vizinhos, em ares de ciúme, andam cautelosos e horrorizados. O cultivador, em contínua hora, aplica avigorados venenos. Os insetos, em apressados e esfomeados, achegam-se na exclusiva ocasião. As abelhas, em consumo do adoçado fluído, encostam e falecem no baque. Os próprios abismados, em dezena, aplicaram massivos defensivos. A sequela, em consumidores, advém em indecifráveis mal estares. Os doentes, em constante tratamento, faltam de entender patologias. Os venenos, em tragados na nutrição, agem no dissimulado. As pessoas, em ambição do dinheiro e detença no negócio, assentam risco na permanência da espécie. O distraído, em extensão de “eu estar bem”, desinteressa nos efeitos. As pessoas, em leal carência e cobiça da grana, perpetram ceder alma ao capeta.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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Imagem meramente ilustrativa.