domingo, 30 de outubro de 2016

O consórcio das viúvas

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A primavera, na achegada das frentes, origina agitação e alteração (na meteorologia). O sol e chuva, em alternância (breve e rápida), descrevem coloridos ímpares (nas paisagens). O arco-íris, nalgum tempo, enobrece Altíssimo e Cruzeiro. Os humanos, no estilo do vestuário, incorrem na confusão (da observação). Os animais, na classe das raposas e saracuras, saíram dos abrigos. As plantações, no quente e úmido, cresceram no estabanado... Os antigos, na nota de sabedoria (acastelada no decurso de épocas e gerações), discorriam no atípico tempo. A alcunha, nas contínuas trocas, sucedia em “consórcio das viúvas”. A analogia, no imaginável, caía na alternância de associações e gostos. Os finados, no incurso das concorrências, acudiam em choros e perturbações. Os filhos, na falta do genitor, sofreriam no provável (nas mãos do padrasto). A casa, na vaga de macho, calharia no desaforo (dos calculistas). A pluralidade, em filhos (nas origens), conduz nas adulações dos finais e desamparados dos iniciais.

Guido Lang
“História das Colônias”

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sábado, 29 de outubro de 2016

A propagação da riqueza

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O filho das colônias, no comércio do ovo colonial, adentrou na agilidade e inteligência. O produto, no colhido da chácara, assistiu-se escoado (ao consumo urbano). O orgânico, no detrimento ao genético, avigora qualidade na nutrição (natural). A sensata cliente, em semana, acorreu no capricho e primazia. O artigo, na antecipada paga, acudiu no abastecimento inicial e preferencial. O dinheiro, na escassa soma, auferiu função briosa e especial. A importância, no embolsado, adquiriu ureia (no imediato). O artigo, na aplicação de achegada e semana, adicionou e multiplicou massa (verde). A frutificação, no consecutivo, atendeu consumos caseiros e restos às aves. A horta, em “farmácia familiar”, reforçou acréscimo e receita (no molde da jardinagem). O sujeito, no anseio da riqueza e sorte, obriga-se em agregar valor (aos monetários). Os rurais, na manha da terra, despontam em peritos e técnicos. As atitudes, na ciência e crença, acodem na propagação dos frutos e modelos.

Guido Lang
“História das Colônias”

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Os feitios de campeão

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O filho das colônias, na migração semanal (ao trabalho urbano), aproveita ocasião e situação. O deslocamento, na migração sazonal (campo-cidade), aflui no carregado veículo. Os artigos rurais, na escassa quantidade e valor agregado, conferem-se reunidos e revendidos. Os exemplos, em banha, feijão, mel e ovo, despontam congregados (ao escambo). Os produtos, em “frutos da chácara”, contraem mimos e pagam despesas. As divisas, em adubo e trato, caem na reaplicação rural. Os clientes, em “escolhidos no dedo”, custeiam itens (no ato da entrega). Os habituais fregueses, em encomendas, afeiçoam externar pedidas. O arrecado, no conjunto do negócio, soma expressiva soma (no deslanchar do ano). “A galinha, de grão em grão, enche o papo”. A fama, em arranjado feirante, espalhou-se entre amigos e colegas. O asseio e qualidade, no escorrido, acodem em contínua aflição e cuidado. Os clientes, na ativa, recebem esporádicos brindes. O apreço, no pouco, brota no muito (em conjugado).

Guido Lang
“História das Colônias”

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A nuvem passageira

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O horizonte, em tenebrosa nuvem (nimbos), sinalizava provável chuva. A pancada, em precipitação leve e rápida, afluiria na primeira hora. A umidade, em parcos milímetros, proporcionaria alento e massa (nas vegetações). A plantação, no milho, calharia no lucro e risonho. O agricultor, em filho das colônias, aproveitou momento (da chance). A ureia, em acudido no balde, assistiu-se aplicada (no corre-corre do manual). A colocação, no adiantado tempo, adveio em interesse e serviço. O ímpeto, em parca hora, concretizou-se no conjugado das plantas (na vista). O resultado, na diluição (do adubo), acresceu no intenso acréscimo. O milharal, no vislumbre, parecia crescer em olhares vistos. As condições, em favoráveis (das ocasiões), definem diário das tarefas. As chances, em calejados, convivem no “unido das esquinas”. A competência, na destreza (da profissão), distingue entes (entre aplicados e desleixados). A propriedade, em exteriores de empresa, demanda afeição e atenção.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

O largado às cobras

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São Pedro, no “manda chuva do tempo”, “largou às cobras”. As lamúrias, no constante dos agrados ou reclamos, advinham no juízo dos humanos.  A alternância, entre cheias e secas, aconteceu no intervalo de parcas horas. Os ditos racionais, em “intermináveis comentos e insatisfações”, maldizem desígnios (da meteorologia). O santo, na análise esporádica (das conjunturas do planeta), abismou-se no vislumbrado (da conduta de pessoas). O rigor solar, em completa seca, apreciou desnorteado (com casaco e guarda chuva). Os distintos, em forte frio, circularam na bermuda sutil e camisa curta. Os determinados, em aviva chuva, vagaram na carência dos petrechos... O concluído, no avistado, acode em seguir os próprios intentos (dos tempos). Os humanos, nas contendas e interesses, convivem na incoerência (em chegar a ajuste justo e juízo comum). A infelicidade/infortúnio, em uns (na economia), cai no júbilo/lucro de outros. O hábil, em atento (indivíduo), aflui em aceitar estações e situações.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”


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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

A taxa de instrução

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O senhor, no achado do baile da terceira idade (da enviuvada senhora moça), achegou-se na remota linha. O sujeito, em boa gente (na alcunha de gringo), cunhou fama e história (no parco tempo). A destreza, na obra da construção, difundiu-se nas colônias. A convivência, no contíguo dos bares e eventos, ampliou amizades e parcerias. O ardor, no ativo carteado/baralho, ajuntou afeiçoados e calejados. O fulano, na inabilidade do jogo (da canastra), viveu na “cota da chacota e pato”. As rodadas, na paga da cerveja/valor, eram custeadas (aos veteranos). Os amigos, em aprendizado e instrução (de décadas), conviviam na experiência. A parca carta/folha, no suprimido (ao lixo), apontava jogo (na cor e número). Os astutos, no cargo de mestre escola, instituíram simulada e vultosa taxa (ensino). O curso, em bom jogador, absorveu suor (de horas e semanas). O astuto, na economia, resguarda-se da “manha dos desonestos”. A pessoa, na primazia ao jogo, desfalca bolso e judia corpo.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

O idioma dos curiosos

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O recinto, no ofício compartilhado, verificou-se controlado e monitorado. Os assuntos privados, no presumível, ostentam-se abolidos e abnegados. As ligações, no ocasional, consentem urgentes chamadas. A sensata pessoa, no expediente, ligou ao conhecido amigo. Os colegas, no intenso, rodearam aparelho e recinto. As exigências, em melindrosas, advieram na chamada e comunicado. O dialeto, no legado (dos ancestrais), assistiu-se no empregado e proveito. O Hunsrück, no monitorado telefone, embaraçaria entendimento e tradução. Os temas, no exteriorizado, caíram na acepção figurada. Os presentes, na ingenuidade, almejaram entender detalhes. A dúvida, no contratempo, foi: Quê língua vê-se nessa? A réplica, na rapidez, incidiu na “alheia aos curiosos”. Os filhos das colônias, no criado do linguajar materno (do dialeto), praticam fala no diário familiar (na extensão da presença de entendedores). O calejado, na registrada telefonia, abstém-se de expor comércios e ocorrências.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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As normas de economia

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A família, no alojado da módica propriedade, viveu no dilema do sustento. O parco solo, em irregular e pedregoso (no aclive), impedia abastança (das criações e plantações). Os membros, em dezena, conviveram na extrema carência. Os acanhados recursos, no continuado, refletiam-se no diário (dos consumos). A indigência, na instrução e vivência, cunhou crença e criação. As magras ceias, em múltiplas bocas, instruíram regras e subtraíram luxos. A essência (espartana), no florescido tempo, sedimentou bases (do destino). Os filhos, em crescidos, tomaram rumo (das cidades). O assimilado, no sofrido, foram esteios (cultivados no urbano). As fainas, na massiva poupança, cunharam capital. O abstruso início, em anos, levou na ereção de firma. A dedicação, no acúmulo e ciência, instituiu império (familiar). Os juízos, na prática juvenil, transcorreram no padrão (da gerência). O dilema, na prole, versou em perpassar modelo (em modesto). A base, na educação, emana do instruído familiar.
Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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domingo, 23 de outubro de 2016

A curiosa utilidade

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A campanha política, no epílogo do pleito, produziu distinto acúmulo. O lixo, na publicidade (dos “santinhos”), nutriu-se amontoado (na coleta). O colono, no “retirado das grotas”, inovou na aptidão e utilidade. As bandeirinhas, no exclusivo (dos concorrentes e partidos), caíram na curiosa utilidade. Os materiais, na beirada do mato, constituíram afixados (na lavoura). O milho, no recém-plantado, conhecia indigesta visita. As saracuras, nos incursos, costumam “chispar sementes”. As aves, nas perambulações, mostraram-se afugentadas e desconfiadas (no momentâneo). O plástico, no barulho (originado na circulação do ar), acabou no espanto. O engenho, no descartável, demostra ciência e inteligência (do lavrador). O rural, no calejado (do campo), assinala e repara cilada animal. Os campesinos, no implantado do meio (habitat), nutrem noções (práticas e singulares). O tolo, na real, cai em quem tacha os coloniais (de burros e imbecis). O variado, nas andanças, vislumbra-se no exato instante.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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O esquisito ente

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O agricultor, no espaço da propriedade, deparou-se na praga da raposa. O animal, em invasor (no pátio), abateu aves e corroeu frutos. A amargura, na fome, confere-se no flagelo dos viventes. A caça, na sensata criatura, acudiu na conduta e distração (da prevenção). O descarte, no estirado cadáver (no mato), atraiu os esfaimados e maltratados abutres. A desgraça, em uns, verifica na felicidade/sorte de outros. Os urubus, no incurso, trouxeram esquisito ente. A ave, em albina, concorreu no conjunto do prato (na mutação dos negros). O colonial, na comprovação, procurou tirar foto (no celular). A ideia, na ação, careceu em perpassar de mentiroso. A alcunha, em “conversador/falante”, pega mal na coexistência. A natureza, em ocasionais anomalias, concorre na multiplicidade de espécies. O preceito, em registrar passagem, advém em informação e precaução. O indivíduo, no tempo, acode em velho, porém jamais carece de aprender e vislumbrar algum conhecimento diferente e original.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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sexta-feira, 21 de outubro de 2016

A instigada vigilância

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O morador, no perdido das grotas (linha), anda no receio e sumiço. As aves, no seguido, acodem na redução (da cifra). Os ovos, na ausência, diminuem na quantidade (da produção). Os cães, no esperado, escasseiam nos latidos... As suposições, nos silêncios, vinculam-se nas impróprias visitas. Algum malandro, em despojado e oportunista, abusa das ocasiões e sortes. A ceifa, na pilhagem, franquia dispêndio e energia. O residente, nas saídas e vindas, busca manter membro (no sítio). Os matos, nos arredores (do pátio), acorreram na supressão. A circunvizinhança, na conversa, viu-se sobre avisada.  A visão panorâmica, no unido dos abrigos, anseia atrapalhar incursos...  A realidade expõe sina: “Quem avulta bens advém em apreensões e reparos”. O sujeito, na fartura, atenta no continuado receio, porém no inicial cochilo decorre na subtração. A riqueza, no banal, aflui na causa da insegurança e violência. A modéstia, no alento (do básico), cai no alvedrio e fiança.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

O habitual instinto

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O colono, em criador de porco, acorria no amiudado e frequente sumiço. Os leitões, no fraquejo da vigilância, esvaeciam (no interior) das pocilgas. O certo cão, em apurado caçador, convergia em audácia e suspeição. O ultimato, no indevido canino, conduziu na conversa e resolução. O avisado, na insuspeita (das próprias bestas), aprovou decisão e execução. O tiro, em indulto, dar-se-ia na efetivação (do intento). O amo, na opinião (do apropriado trato), idealizava disciplinar animália. O lesado, na tocaia, aguardou ação e cumprimento. O cão, no porquinho (na boca), auferiu certeiro e grosso arremesso. O atirador, no apropriado juízo, acudiu (no instante) ao vizinho. O senhor, no torresmo, tratou de atrair e reunir cachorrada. O curioso, na ausência, sucedeu no afamado (Saleiro). O amo, in loco, reparou vítima. Os impulsos, em predadores natos, sobrepõem-se aos assimilados (domésticos). O alimento, no fartado, falha em inibir impulso. Os criadores, na fantasia, idealizam educar caninos.

Guido Lang
“História das Colônias”

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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

O ardente elogio

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O cozinheiro, na “arte dos alentos”, advinha em perito. A aptidão, no cochilo, chateava nas conversas. O “mestre-cuca”, no procedimento pessoal, “cantava louros dos próprios feitos” (“aos quatro ventos”). O autoelogio, na comento (da virtude), incidia em “ares de inoportuno”. O sensato trio, na insinuação, importunou-se na alocução. O exato cozido, no ajuizado ambiente, aglomerou gente. O cozido, num panelão, “evocava triunfos do reunido”. A ladainha, no contexto, difundiu-se nos presentes. Os malandros, no pré-cozido, aguardaram momento. O elementar cochilo, na saída (ao sanitário), admitiu acréscimo (de açúcar). A mistura, na ausência de experimento, transcorreu imune. O servido, no carreteiro, mostrou-se indigesto (na mistura doce com salso). A comida, no tamanho esmero, faltou em apreciadores. O prato, no desfecho, parecia impróprio (aos cães). Os humanos, na auto deificação, nutrem aversão e ciúme. A conduta, em sensatos amigos, dispensa concorrências e inimizades.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

O bastião canino

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O caseiro, no reservado das colônias, acudia no sujeito amedrontado e melindroso. Os cachorros, em animais atiçados, colocavam medo e respeito no pátio. Os forasteiros, no plausível, atalhavam achegados. A ciência, na truculência, alastrou-se célere nas paragens. Os amigos, na provocação, viram-se afrontados (em irromper empecilho). A acolhida, na compressão do amo, calharia no impossível. Os parceiros, no artifício, desafiaram aferro canino. A cadela, em cio, assistiu-se sacrificada. A oportuna gordura, no removido, viu-se cozida. A banha, no esfregado do odor (na roupagem), incidiu na aplicação. O trio, no cheiro, passeou sossegado pelo pátio. O batido, na porta frontal, acordou morador (na calada da noite). O dono, na “superação da fortaleza”, ficou estático e pasmado. O bastião canino, no juízo da segurança, observou-se vencido (na brincadeira e facilidade). As espécies, no contexto da volúpia, perdem delegações e princípios. O intransponível, na provocação, agonia razão e esfola ser.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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A estranha doença

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O criador, no propositado cochilo, deixou no desleixo e expectativa. A criação, no fecho do mês, apreciou reflexos da crise. Os poucos dias, na falta do grão (no milho), criaram aferrada e imprópria conduta. As galinhas e pintos, no espaço do pátio, acediam no “encalço dos andantes”. O bando, na ambulação, “circulava na dor da fome”. A falta, na ração, instituiu “estranha doença” (da ausência de cereal). A bicharada, na algazarra e brigado, escasseava em dar trégua. As chocas, nas ninhadas, aglomeram-se no recinto da comida. As poedeiras, na bulimia, escasseiam em ciscar nas cercanias. Os galos, em separar buchichos, acudiam na impraticável missão... O artifício, no “pesar do bolso”, coagiu-se em contrair alimento. O criador, no anseio de “conservar bichos”, obriga-se em providenciar trato. Os vizinhos, no “incurso das unidades”, rezingam do dano e desleixo. As índias, em largas paragens, circulam na direção do alento. Os animais, no aspecto e procedimento, exteriorizam índole do amo.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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terça-feira, 11 de outubro de 2016

A boa lembrança

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O ancião, na avançada idade, economizou “sagrado dinheiro”. O benefício, no acréscimo da pensão, amparou na aguçada economia. O temor, no infortúnio (dos dias finais), afluía na precisão de grana. O senil, no desenlace da essência, almejava distância do ancionato (lar de idosos). A nora, em prolongados tempos, tratou de acudir na velhice. O legado, na cobertura dos honorários, incidiu no espólio. A “gorda poupança”, no avolumado de décadas, acorreu na retribuição. A importância, no embolsado, consentiu em edificar obra. A casa de alvenaria, no custeio, permitiu cobrir soma. O imóvel, no erguido da própria terra, permitiu constantes referências e saudosas lembranças. A moradia funcional, no fruto (da alheia contenção), dava conforto e fez exemplo (nas colônias). O sujeito, no avultado dos singelos valores, encorpa fortuna (em parcos anos). A alegria, na boa aplicação, sobreveio no agrado possível (do falecido). Alguns arrojados, na paciência e trabalho, erguem riqueza e sonho.

Guido Lang
“História das Colônias”

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A remoção do acervo

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A mecanização, em massiva expansão, exige adaptações e reformulações. Os espaços agrícolas, em aráveis e fecundos, demandam inovações (nas aparências e funções). As antigas cercas-de-pedra, no contorno das divisas e potreiros, conhecem ativa e contínua demolição. A destruição, no paulatino, institui extensas lavouras. A barreira, em abrigo (de cobras, lagartos e ratos), bloqueia acessos e máquinas. O esforço, em antiga aflição braçal, acode em riqueza cultural rural. As retros, em hora, removem múltiplos metros. As pedras, no arenito ou basalto, admitem casual serventia. Os lamaçais, no corriqueiro, conferem-se preenchidos. Outro fato, no descarte, incide em enterrado (das rochas). Os agricultores, no consecutivo, reformulam áreas. As fortes máquinas, em colheitadeiras e tratores, ordenam “desimpedidas agrárias”. O lucrativo, na diminuição de custos e praticidade das tarefas, aflui no intento. Prepondera regra: “Cada época e geração, no sustento, convive nos específicos interesses e precisões”.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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A ativa drenagem

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O açude, em riqueza (de família), adentrou no aterrado e supressão. Os peixes, no contínuo furto, entraram no dano e raiva. Os malandros, na distância e silêncio, acorriam na fácil e farta captação. A roça, em ampla e mecanizável, aspirou esparsa extensão. O eucalipto, no verde, prestou-se no emprego (no valo). O dreno, na saída d’água, absorveu enterrado (de múltiplos metros). A umidade, no baixo rumo, fluiu na expulsão. A lenha, na difícil putrefação (no úmido), supriu usuais taquaras (varas). Os colonos, no viável financeiro (da propriedade), acodem em ativos desafios. As adequações e reformulações, em novas exigências e investimentos, advêm nos arranjos. O agricultor, em solo arável e plano, sucede em abastado e valorizado. O valor, no hectare, multiplica no talhe da mecanização. As potentes máquinas, em modesto tempo, perpetram largos cultivos e searas. Os antigos banhados, no natural, resistem na raridade. O campo, em frutos (da colheita), tornou-se sanha de corajosos e ousados.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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terça-feira, 4 de outubro de 2016

A forçosa caução

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O insensato, no endividado, apelou na circunstância. O irmão, no “quebra galho”, deveria resolver ameaça e pendenga. O mano, na imploração de grana, cedeu em novo empréstimo. O falido, no mal pagador, auferiu renovado crédito. A jura, na certeira data, era cobrir cedido. A conduta, na achegada da época, ratificou usual prática. O devedor, no enredado dos débitos, descumpriu outro combinado. O credor, na lamúria, arrependeu-se da cedência. A insistência, na devolução do capital, sucedia nas ocasiões. A experiência instruiu: “O empréstimo, no seio dos chegados, demanda fiança/garantia”. O valor, em ajustados bens (patrimônio), deve avalizar dispendidos. O conselho, no inicial socorro, cai em procurar banco/financeira. O dinheiro, em abonado (na mera palavra), confere-se em imprescindível aborrecimento e rápido esquecimento. A pessoa, no dinheiro (na mão), estabelece as coordenadas das situações. Amor e grana, nas relações sociais, afrontam-se nos convívios.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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sábado, 1 de outubro de 2016

O distinto mano

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A família, no total em nove irmãos, convivia nas carências e problemas. O trabalho, na módica propriedade, serviu de sustento (na agricultura familiar de subsistência). A mãe, na precoce idade, partiu na direção do “alento e descanso”. A apressada morte, no fruto da exaustão (da geração contínua de filhos), sobrecarregou na moléstia. O pai, na assistência familiar, amparava membros. Um filho, na facilidade da aprendizagem, teve exclusiva chance e privilégio dos estudos. O ajustado, no sucesso profissional, seria em ajudar os demais (no porvir). Os oito, no inicial, ajudaram no custeio da formação (na economia e trabalho). O sujeito, em advogado (Direito), avolumou graduação e profissão. O auxílio, nas futuras décadas, foi “passar perna nos demais”. O rancor, dentre manos, acudiu no convívio. Os humanos, em acordados informais, sucedem de curta memória. O dinheiro, no ensejo maior, vê-se germe dos desacordos. A questão, em herança, versa em um esperto e os demais tolos.

Guido Lang
“História das Colônias”

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