O intrometido jovem,
em baile das colônias, inovou no anseio e arrojo. Os acanhados colonos, em dirigentes
de eventos (festeiros), pareciam medrosos e pacatos. O incurso, em quarto
privado (em espaço reservado às moças em adjacências do salão), calhou na
bravura e instintivo. A requisição, em donzelas (para dança), adveio na forçosa
intenção. O pardo, em visitador no recinto, disfarçou-se de atrevido e tolo. A
conduta, em baque, acarretou em desacordo e reboliço. O dono, em reação na exibição,
pegou elemento pelo cabelo. O arrastro, em amostra ao público, perpassou peças
(da pista de dança, copa e arremesso porta afora). Os pessoais, em enxergado, exteriorizaram
total inércia e silêncio. O humilhado, em baile de colônias, esvaneceu das
paragens. O exemplo, em distintos abusados, serviu de advertência e escola. Os
antigos, em obras de ordem e respeito, cunharam práticas na marra. Os adequados jeitos, em entidades
comunitárias, advinham em preceito civilizado e sagrado.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
Crédito da imagem: http://youregonnalovetomorrow.blogspot.com.br/
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