quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

A compensação social

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Inúmeros filhos das colônias, em facilidades de estudo, enveredaram na formação universitária. Os cursos, em ligados no setor primário, entraram na constituição profissional. O curioso: vários entes, em “casta pensante”, estudaram no intento de virar assalariados (servidores concursados). Poucos, em “apuração nos dedos”, advêm no pensamento de melhoria das propriedades e na formação de firmas. O princípio, em “acumuladas ciências”, calha na ambição da venda das noções. Resultado: As linhas, em troca, acumulam parcas melhoras (no fruto do ensino). A debandada, em morar na cidade, sucede no alvo e voga. O barro, em indigesto, calha em estorvo e rejeite. A universidade, em função social, deveria estimular e incrementar empreendedorismo (em dano do ócio e parasitismo). O investimento, em limitados e suados recursos, verificam-se amplos, porém equivalência em compensações mixos. A qualidade de vida, em detrimento dos conturbados centros urbanos, transferiu-se ao interior.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: https://sescap-pr.org.br

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

O dorido entrave

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A guaxuma, em fadigosa daninha, convivia nas adjacências do pátio. A espécie, na ativa disseminação e intensa concorrência, acorria em aspectos de praga. A planta, em tempo de forte seca, partilhava berros e rogos. O anseio, em ressequido solo, caía em benzida chuva. O sol, em calor infernal, semelhava “tostar viventes”. As petições, em semanas, reiteraram-se aos “ouvidos de São Pedro”. O santo, em “provedor de chuva”, acolheu na incidência dos solicitados. As nuvens passageiras, em ativa chuva de verão, ruíram água e vida. O dilúvio, em súbito, adveio em cenário rural. A vegetação, no baque, ganhou alento e energia. A guaxuma, em revigorada, residia no afrouxado solo. O colonial, em agricultor, aproveitou propício da ocasião. As unidades, em apinhadas de floração, viram-se arrancadas na facilidade. O estrago, em escassa faina, ceifou acumulado de “pés” (plantas). Os viventes, em adequação dos fenômenos naturais, convêm em acordar sina. Os anseios, em descomedidos, calham em doloridos entraves.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Chuva_(gotas).JPG

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

A imputação de mexeriqueiro

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O sujeito, em moço, confiou deveras no mano. A criação, em companheiros e unidos (na original família), instituía afeição e estima. Os pais, em falecidos, aconselharam respectiva amizade, assistência e união. As partes, na sucessão do tempo, sobrevieram em possuir atinente família. O novato, em juízo de melhor amigo, nutria péssimo costume. Os negócios e ocorridos, na dimensão das visitas (ocasionais), viram-se discorridos e discutidos. Os laços, na coexistência de décadas, inspiravam confiança e nostalgia. Algum conselho, em feitio de orientação, poderia somar-se em sabedoria. O calejado, em acontecidos pessoais, faltava das iguais descrições. O ouvinte, em certa ocasião, exteriorizou imerecido. O contador, na arte, cairia em ativo fofoqueiro. A ciência, em externado, dirigiu na avaria da fé. Os irmãos, em ceias, falas e visitas, deram tempo. O convívio, em relações, recaiu com estranhos. Os íntimos, no raro, conheciam fatos das vivências. A confiança, em evadida, fica difícil no conserto.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://censuradocombr.blogspot.com.br/

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

A incômoda alienação

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As filhas das colônias, em visita, achegaram-se na irmã. A promessa, em passeio urbano, caía no largo desejo. O lugarejo, em seio das colônias, andou esquecido (no momentâneo). A cidade grande, no ligeiro, despontou revista. O interesse, no instantâneo, ruía em compras e turismos. A circulação, no trem urbano, acudiu na inovação. As aquisições, em afamado shopping, calharam no frenético. O baile, em celebrado clube, convergia na curiosidade... O intervalo, na recreação (da alheia casa), concentrou parco tempo. As visitantes, em modesta hora, trataram de apurar celulares. As mensagens e recados, no inserido, calharam em primazias (da averiguação). As conversas, em novas e velhas informações, acudiram no descaso. As manas, na real, dialogaram assaz pouco. O vício digital, no achegado, infundiu costume e serviço. Outro convite, em nova visitação, espaçará da repetência. Os íntimos, em função do superficial, conferem-se alocados em marginais.

Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: http://shoppingportalmorumbi.com.br/

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

O alegórico cultivo

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O sitiante, no conjunto da propriedade, buscou exteriorizar peculiar cultura. O cartão postal, nas adjacências do pátio, produziria distração e impressão. O plantio, em bananal regado, emanou em diferencial (da paisagem). A irrigação, em água das fontes (canalizadas dos aclives), caiu em fartura e inovação. O valo, em inserido na plantação, aguava ambiente. As variedades, na banana abóbora e maçã, caíram na estima e seleção. A fertilização, em adubo (químico), calcário, cisco (carvão) e esterco (aves), viu-se aplicada no intensivo. As daninhas, em gramas de ponta, provieram no pronto extermínio... O verde escuro, em denso, destacou-se no sítio. Os cachos, na expansão, acorriam olhados na satisfação. Os frutos, no intento do autoconsumo, traziam complemento (em vitaminas no consumo). O simbólico, em função da produção (no próprio suor), transcorria da ausência de toxinas e suplemento no sabor. A pessoa, em algum ensaio e tarefa, precisa incidir em birra e perito.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.seagri.ba.gov.br/

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

A essência da mesa

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O morador, em encravado no aclive (da linha), buscou adotar modesta vida. A condição, em solteirão, aflui em modestas aspirações e precisões. A água, em fartura, brota da fonte. A comida, na essência do consumo, advém no acanhado cozido (diário). A planta, em pé de aipim, fornece especial da mesa. O artigo, em melhor parte, atende autoconsumo. A sobra, no cozinhado, alimenta cachorrada. As galinhas, em poucas, divertem-se nas cascas. A preocupação, em épocas de plantio, consiste em cultivar trezentos e sessenta e cinco ramas. A ceifa, em todo dia, provém em extrair um. O escasso cultivo, em batata, feijão e milho, completa cardápio. O dinheiro, em aposentadoria, custeia adicional e energia. O anseio, em exclusiva vida, subsiste em “ser patrão do oportuno nariz e ocasião”. Os ofícios, em distração, ajustam-se ao estado de ânimo. A ambição, em “acumular tesouros”, sucede em fantasia e taxação. O ente, na meteórica vivência, deve fazer escolhas e seguir inclinações.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.remedio-caseiro.com/


domingo, 11 de dezembro de 2016

A prévia nota

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O moço, em “repleto de energia”, conduzia no adoidado e apressado. A circulação, na moto, semelhava “em raio”. As saídas e vindas, na conjunção das colônias, aconteciam no “vap e vup”. O pai, em prévia nota, alertou da precisão de calma e tempo (no trânsito). O ultimato, em excesso de confiança, “penetrava cá e saia lá” (nos ouvidos). O certo dia, em companhia da esposa, incidiu noutra homília. “Filho! Dirige na paciência! Desse jeito acaba morto!”. O condutor, em outro exprimido horário, dirigiu apressado (no usual da rodovia). O celular, em posterior hora, trouxe sinistra notícia. O motorista, em fechado por caminhão (no trevo de acesso), acabou batendo na lateral. O óbito, no instantâneo, sucedeu no desastre. O corre-corre, na impaciência, constituiu noutro desdito. O agouro, na imponderação, assumiu ares de prenúncio. A perda, em filho, dilacera alma (no ciclo do tempo). A peleja, no trânsito, robustece seleção natural. As experiências, em decurso das idades, leem caminhos.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://portaltanacidade.com/

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

A diferença de dons

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A chuvarada, no sabor da semana, abateu-se no cenário colonial. A umidade, em excessiva, sobrevinha no problema (da realização dos afazeres). As plantações, na bênção d’água, acudiam no alento e pujança. A bicharada, na fartura do trato, decorria na engorda e reprodução. O desleixado, no imediato, adotou direção do armazém. O baralho, na associação da bebida, incidia na diversão e exaltação. O bodegueiro, no ganho, nutria singular apreço e convívio (na afeição). A roça, no despreocupado, caía vestida em brejos e inços. O laborioso, na conjuntura da propriedade, tratou de carpir e limpar potreiro. O pastoreio, na serventia do gado, perpetrava em alegria e lucro (na carne e leite). O lavrador, na larga sorte, transcorria em raros amigos e vizinhos. Os comentos, em felizardo, percorriam na “lábia dos invejosos”. O potreiro, nas adjacências da casa, espelha real capricho e produção. A diferença, em dádivas e primazias, contrasta nos empenhos. A sorte, na bênção, ajuda a quem se ajuda!

Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: http://sitiodotiojaca.blogspot.com.br/


A excêntrica fogueira

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O visitante, em “aspirante a genro”, achegou-se na casa (dos pais da enamorada). A recepção, no inicial acolhimento, despontou calorosa e ponderada. A acolhida, na matina, incidiu depois de custosa e extensa viagem. O peregrino, em parco tempo, intrigou com altivo e minado material. O lixo, no contraste do jardim, pomar e potreiro, caía na aberração e excesso. Os papéis e plásticos, em esparramados, agrediam olhares e infestavam lugares. O desleixo, em inadequado costume, contratava no apuro e atenção (das criações e plantações). A saída, no delicado e distração, tratou em ajuntar e erradicar dispersos. O amontoado, no conjunto, permitiu aturada e exótica fogueira. A aparência, no instantâneo, alterou noção e visão. A conduta, no velado vexame, serviu para inibir outros rejeitados. Os materiais, no conseguinte, auferiram ajustada destinação. A casa e pátio, no quadro colonial, descrevem créditos e preceitos. O trabalho, no repassado em arranjos, transcreve aferro e ciência.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: https://br.pinterest.com

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

O recanto das nogueiras

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O recanto, na beira da estrada geral, acudia no desperdício e ócio. As pessoas, na circulação, perpassam na indiferença e pressa. Os parcos metros, em área pública, sucediam em frequente matagal. Os dispêndios, em limpezas e roçadas, sucediam em esporádicas estações. O certo morador, em milagrosas mãos, tratou de inovar ambiente e panorama. O transplante, em mudas de nogueira, aconteceu na sucessão (de dois, quatro, seis...). A fila, em parco tempo, despontou em claro diferencial. A paragem, no exclusivo, acudia no exemplo. O cuidado, no constante, agendou em acrescer plantas. O prático, no seio da linha, incidiu em instituir ceifa (comunitária). Os transeuntes, na extensão dos frutos, podiam recolher nozes. O artigo, no reforço do corpo, caía em alimento e donativo. O complicado, no banal do egocentrismo (das famílias), aflui em cultivar avanços (coletivos). O ente, em benzida mente, convém introduzir diferencial. O difícil, nas colônias, calha em agrupar e unir interesses.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://zh.clicrbs.com.br/

O oásis urbano

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A fulana, no anexo (casa e pátio), cultivou farta horta. O terreno, na parte frontal, admitiu em alojar cultivo. O lugar, em medidos cinco dezenas de metros, revelou presença (no seio do asfalto e concreto). A fertilização, no massivo, rejuvenesceu batido chão.  As plantas, em multíplices espécies, assistiam-se reunidas (em centímetros). O ambiente, em escasso tempo, alardeou um oásis. Os verdes, em abóbora, alface, aipim, batata, beterraba, cebolinha, cenoura, chuchu, couve, espinafre, milho, rabanete e rúcula, desenvolveram no adoidado. A água, em recolhido das calhas, caía na irrigação. A dona, na criada maravilha, afluía nos ativos elogios e reparos. Os requeridos, em doação, ocorriam dos vizinhos. Os pedestres, na circulação, miravam privado diferencial. O molde, no implante, imprimia anseio da imitação. A dona, no manejo, acalmava estresses e neuroses (urbanas). A pessoa, na afeição e obstinação, lavra assombros e economias. A morada, nas cercanias, descreve apegos e índoles.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://www.jardimdomundo.com/

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

A esdrúxula alegoria

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Inúmeros agricultores, nas propriedades, investiram em aviários. Os frangos, na intensa criação, viram-se afortunado negócio. Um exclusivo avicultor, no atual, cria volume saliente de aves (como no outrora conjunto dos residentes). Os pintos, em quatro dezenas de dias, ostentam peso e tamanho cavalar. A acumulação, em massa, expõe capricho e ganho. As aves, no excessivo aumento, coexistem nos enigmas (da subsistência). O volume, na oscilação dos ambientes, cai no problema da locomoção e respiração. Uns modestos metros, em movimento, apresentam apavorante cansaço. O clínico, em filho das colônias, externou comparação e padrão. A pessoa, em obesa, desabaria no igual modelo. A gordura, no elevado, afluía na aguçada fadiga. Os cuidados, na alimentação e locomoção, acresceriam anos. A vida, em inativa, viria na abreviatura de tempo. A longevidade, no auferido, ordenaria aguçadas caminhadas e módicos cardápios. O exemplo, em alheia amostra, serve de astúcia e preleção.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://ruralcentro.uol.com.br/

A descomunal cobiça

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O ancião, em velho solteirão, expõe história e índole. A ambição, na capitalização, institui aspectos de ridículo. O sujeito, em duas casas locadas (na cidade), avulta dividendos mensais. A poupança, no banco, soma centena de milhares. Os gastos, em despesas, advêm nos triviais biscoitos (de um e noventa e nove). O artifício, na pretensão do ajuntamento, incide “em não consumir ovos com razão de precisar desperdiçar as cascas”. O indivíduo, em finais de semana, devassa pátios. O intento, na invasão dos bosques e possessões, versa em granjear frutos. Os abacateiros, em amanhados nos largos e roças, advêm na dissimulada inspeção. O cara, na oportunidade, “caça os frutos”. Os itens, na vasta ceifa, conferem-se escoados. O artigo, nas feiras e sacolões, acham ampla aceitação e saliente preço. O colhedor, na “gratuita seara”, presta-se na obtenção da matéria. A ação, no boato (rural), perpassa obscura conduta e índole. As pessoas, na ambição da grana, sujeitam-se ao cômico e roubo.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://cabelosderainha.com.br/

domingo, 4 de dezembro de 2016

O censurável aditivo

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A linha, na usual data, acorria no baile (de Kerb). O mercador, em dono do salão e venda, agenciava animação e comércio. A arrecadação, no bailado, caía na cobertura dos encargos e tarefas. O despossuído, em mal sujeito, aplicou peça. A velha rixa, em cargo de indelicadeza, viu-se extravasada. O ardil, no claro dano, atingiu evento e festeiro. O aditivo, no retido no bolso, viu-se espalhado no salão. A crina de cavalo e pimenta moída, no cerne do invólucro, cursou largada na pista. O público, na circulação, adriçou e alastrou indevido. A coceira, em geral, ruiu nos presentes. A debandada, em hora, foi geral. O autor, no ínterim, tinha se safado. O dono, na fúria, nutria suspeito. As concorrências, nas paragens, advêm em relevante número. Os descordos, em afrontas, comentos, divisas e heranças, alteram alentos e gênios. As brincadeiras, em maldoso gosto, conferem-se indultadas, porém jamais esquecidas.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: https://umcultural.wordpress.com

A evasiva precaução

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A família, em instalado nas adjacências do banhado e brejo, recebia incômodas invasões e visitações. As bruscas incursões, em aranhas, cobras e escorpiões, caíam na frequência do espaço (da casa e pátio). Os receios, em golpeadas, afluíam na rotina dos afazeres. Os cuidados, no extremo, pareciam arriscados e falhos. O recurso, no paliativo (da orientação de peritos), consistiu na aplicação de subterfúgios. Os abrigos, no raio da ação antrópica, apreciaram introdução e repartição de fósforo. Os peçonhentos, no aroma e risco, caminharam na debandada e migração. O alho, em reforço, via-se conservado nas instalações. As aves, em angolistas e galinhas, cooperaram no fiel aniquilamento. A chantagem, em imprópria, induziu na evasão e solução. A pessoa atenta, no adágio, acode por dois. Exatos convívios, no azar, assentam recusar na ocasião. Os humanos, em ampla propagação, invadem e ocupam sítios adversos. O revés, no comum, assenta onde menos se acredita.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.sonharcom.net/sonhar-com-escorpiao/