terça-feira, 30 de agosto de 2016

O proveito nos agravos

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O colonial, na circunvizinhança, convivia em afrontas e injúrias. As desconfianças, em linhagem, perpetravam alteração de gênio. As heranças, em ambíguos inventários, acorriam em ganas irreconciliáveis. As afrontas, no anexo da propriedade (no inserido aos adversos), incidiam na criação de artes. Os casos, na amostra, caíam na adulteração de marcos (divisas), desvios de águas, “exportação” de pedras (na roça), cultivo de árvores (no anexo das áreas aráveis), ingresso de inços (em pragas), obstruções de cacimbas... O agricultor, no treino da lavoura, valia-se das afrontas e avarias. Os males, na safadeza, afluíam em alguma serventia. Os seixos, na erosão, acorriam em contenção. As águas, em excesso, caíam em irrigação. As sombras, no cultivo, abrandavam abusos na heliose... A atitude, em tempo, incomodou os contrários. Os ultrajes, no lucro, viram-se abolidos. O alheio estorvo, no penetrado, era gerador de oportunidades. A inteligência, no insulto, calha em atinar afinadas saídas.

Guido Lang
“História das Colônias”

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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

A alastrada alergia

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A lida, nas vésperas das precipitações, aconteceu no intenso dos ares da primavera. O milho, no plantio direto, auferiu os “agrados dos solos”. As máquinas, na condução de aferrados agricultores, cortaram dias e semanas (na empreitada do plantio). As perspectivas, em farta safra, renovam-se no decurso dos cultivos. O problema, no conjunto das colônias, liga-se as alastradas alergias. Os residentes, no unido das paragens, convivem no incômodo das coceiras. A origem, em espaços contaminados (em herbicidas), acode nas indisposições da pele. Os cheiros, no impróprio, completam os ares (nas adjacências das lavouras). Os fabricantes, no empenho do lucro, argumentam no inofensivo. Os artigos, na convivência (na natureza), precisam de suplemento (na ciência e pesquisa). Os aplicadores, em “jovens na aparência de velhos”, apresentam-se na fisionomia... A humanidade, no anseio do dinheiro e precisão de alimentos, incorre no baque do autoextermínio e mutação genética.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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O acobertado apelo

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O filho das colônias, no centro urbano (da afamada cidade), instituiu prestigiado estabelecimento. O negócio, em restaurante, sobrevinha na aptidão e sustento. O local, no escasso tempo, tornou-se referência (no conjunto das concorrências). O detalhe, na chamada ao almoço, acorria na disseminação do odor. O cheiro, no capricho das carnes e temperos dos pratos, exalava-se no proposital. As cercanias, em múltiplos quarteirões, sucediam no convite. As pessoas, em fregueses (no potencial), sentiam-se aliciadas (no baque da fome). O estômago, no “ronco”, induzia na penetração da cantina. O Buffet, na comilança da dezena de variedades, assumia aparências de quermesse. A publicidade, no informal das conversas, espalhou-se pelas paragens urbanas. O fato descreve: “Cada empreendedor necessita conhecer e constituir singulares atrativos no negócio”. A astúcia, no lucro, incide em fazer muito no pouco. O convite, no apelo dos amigos, concebe na melhor propaganda.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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domingo, 28 de agosto de 2016

O desfecho singular

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A galinha-d'Angola, no contexto das criações, fazia descaso e desprezo pelas galinhas. O bando, na dezena de idênticos, sentia-se “dono do pátio”. As galinhas, em maioria, viam-se hostilizadas (nos momentos do trato). Os anos dourados, no ardor da idade, exteriorizaram estupidez (dos porvindouros da existência). O acaso, no decurso do tempo, perpetrou ímpar arte. A afronta, em idênticos, caiu no óbito dos membros. A espécie, na inaptidão em chocar próprios ovos, sucedia no fraquejo da prole. O saldo, no epílogo da essência, incidiu no autoextermínio. O sensato macho, no outrora desaforado, mostrou-se no último exemplar (na propriedade). A fatalidade, no alheio das galináceas, conduziu na precisão de coexistir com galinhas. A angolista, no peculiar da espécie, semelhava conviver nas melancolias. A arrogância, no conjunto da desgraça, nutriu-se incólume. O fato descreve: “A pessoa deve jamais dizer dessa água careço de beber”. O destino, em desdita, reserva surpresas.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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O acréscimo produtivo

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A senhora, no ambiente das colônias, criou-se na meninice e mocidade. As penúrias, em abjetos recursos familiares, conduziram na absorção dos afazeres rurais. O sustento, na base dos artigos coloniais, advinha da extração da terra (no suor do próprio rosto). A migração campo-cidade, na mediana idade (consórcio), persistiu nas manhas rurais (no ambiente social urbano). Os filhos, no convívio, careceram de assimilar noções agrícolas. A sicrana, no espaço da horta, tratou de somar mudas/pés. O plantio, em saladas e temperos, acrescia-se no suplemento das precisões. Os rebentos, no inserido em apartamentos e condomínios, careciam de chão e interesse. A horta, no jardim da casa, tornou-se “ensaio de artigos”. Os modelos, em alface, alho, cebolinha, couve, gengibre, mamão, moranguinho, orégano, rúcula, salsa, auferiam farta produção e orgânico cultivo. As sobras, no autoconsumo, sucediam em brinde aos herdeiros. A agricultura, no exemplo da jardinagem, externa prodígio e reserva.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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O segredo do negócio

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O cliente, na paixão pela espécie (árvore da plataneira), caía na ativa aquisição de mudas. A espécie, no marco da colonização, acudia na especial aparência e majestosa sombra.  Os amigos, em longínquas paragens, viam-se agradecidos na lembrança. O sujeito, na certa feita, externou singular compra. A senhora, na floricultura, andou na aviva conversa e preleção. O descuido, no segredo, tomou incurso. A ciência, na muda curada, acabou elucidada. Uma infame parte, em lenho (galho), deveria ser cortada e cultivada na invernia. Os brotos, no fincado ao solo, completariam em novas mudas. O externado, no título de prova, foi adotado no risco. O saldo, na inicial ação e singeleza da técnica, completou na obtenção de “fartura de sementes”. O freguês, no instante, deixou de efetuar as tradicionais compras. Os toquinhos, em garrafas pet repletas de terra, foram inseridos na propriedade. O princípio, no adágio popular, confirmou-se: “O segredo, na geração de fortuna, cai na alma do negócio”.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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O santuário de pássaros

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O filho das colônias, no inserido do ambiente urbano, sustenta sensato hábito. As conveniências, na oferta de trabalho, induziram na migração campo-cidade. A brasa, na vida livre das colônias, mantém-se ativa (nos costumes e ideias). O terreno, nas adjacências da morada, conserva-se em feitios do interior. A horta, jardim e pomar, em diminutas extensões, complementam sítio urbano. O detalhe, no capão de mato, liga-se ao criatório de aves. Um lugar, em alevantado de madeira, incide no contínuo trato da fauna. Os pássaros, nas mostras dos beija-flores, canários, chupins, joões-de-barro, sabiás, tico-ticos, etc., convivem no aferrado ao ambiente. O trato, em milho, ração e sobras (frutas), atraem bandos e uniões. A vista, no contexto da apreciação da sombra e degustação do chimarrão, advém na curtição da agitação animal. A vida colonial, no conjunto do asfalto e concreto, perpassa no estilo pessoal. O pouco de uns, na atuação e concessão (a natureza), concebe maravilha e multiplicação em vida.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

A arte dos escambos


O caboclo, na essência das colônias, inovou no serviço e sustento. O ensino, na baixa instrução (empírica e escolar), contribuiu no amargo do ofício. O escambo, em banais trocas, advinha entre amigos, forasteiros e vizinhos. O capital inicial, na auferida herança, adveio na casa e terreno. A fortuna, no consecutivo, viu-se repassada em permutas (de animais, obséquios e veículos). As negociatas, em melhores e preciosas horas, “absorveram estada nas ruas”. As conversas, em comércios, achegavam-se nos convívios (dos botecos e mercearias). O ente, no chegado do “vício do ofício”, “alocava pé-na-estrada”. A sequela, no efetivo retorno material, sucedeu na infeliz e prévia falência. As trocas, no decurso dos câmbios, delapidaram e subtraíram riqueza. O arranjado mercador, no desfecho, achegou-se na morada do estimado tio. A petição, na sobra (de “pato debaixo do braço”), foi em residir no favor. A baixa ciência, na aptidão mercantil e monetária, aflui na aflição do corpo e penúria material.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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A granjeada função


O residente, no convívio social, cumpriu incumbência comunitária. A diligência, nas entidades (em coros, clubes e igrejas), aconteceu em múltiplas gestões. O fato, na sucessão do tempo, ampliou amizades, comentos e receios. O cargo, na distinta destreza e negócio, advinha no mandato da tesouraria. A administração sumária, no cerne das coordenações, afluía nas arrecadações e direções. O tesoureiro, nos direitos, provinha na inexorável requisição (em anuidades e taxas). Os deveres, no consecutivo dos registros (gastos), incidiam nas faltas de limpidez (transparência). Os comprovantes, em pagas, fraquejavam nas notas. O golpe, no certo instituto, calhou na exoneração e malvada notoriedade. A confiança, no momento, volatilizou-se entre agregados e vizinhos. O recurso, em entidades distantes, versou em “associar e operar nos exercícios”. A ardente vocação, em certeiras atribuições, oculta escusos esmeros e negócios. A conduta, em “dois pesos e duas medidas”, labora no fraquejo.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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domingo, 21 de agosto de 2016

Os ares da primavera


O calor, na ampliação da insolação, traz “difusão da vida”. A natureza, na brotação, adota ares de fartura. Os prenúncios, no plantador, divisam ocasiões e tarefas. Os olhares, na apreciação, pensam em encargos. Os ipês, no florido, externam vigor da reprodução. O sabiá, na essência dos brejos, atrai encanto dos contubérnios. As laranjeiras, na floração, lavram aromas nos sítios... O fato, nas propriedades, lê-se curso em jornadas. A lida, nas múltiplas atividades, acha-se na cadência de espera (em realização). Os solos, no cultivo, requerem sementes (genéticas). As criações, na profusão, devem cuidados redobrados. As áreas, em mecanizáveis, determinam intensificação da jardinagem... A vivência rural, no consecutivo do tempo, delineia afeição e disposição na produção. Os afazeres, na geração de riquezas, incidem na efetiva realização. Qualquer empreitada, em maior ou mínima energia, demanda ação e ciência.  O agricultor, na labuta, expressa conceito do domínio e externa vocação.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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sábado, 20 de agosto de 2016

O recuo à matilha


O colonial, na meia dúzia de cães, andou distraído no cuidado e trato. Os petulantes, no esfomeado, circulam nas paragens e propriedades. O problema, nas escondidas, acorreu na formação de matilha. Os caninos, no retorno às origens (em resquícios de lobos), afluem nas hábeis e implacáveis caçadas. As aves, no espalhado dos domínios, acham-se nas fáceis e fartas presas. Os donos, em danos, exteriorizaram alerta e vigília (dos incursos). A intimidação, em acorrentar ou prender as feras, tratou na amigável advertência e fala. O descuido, no afinco das avarias, adviria em “represálias aos esfomeados”. Os residentes, no juízo, externam: “As criações, na falta de produção fecunda, acodem em saliente prejuízo”. Os cães e gatos, em vividas, devem advir no adstrito dígito. Os alertas, na segurança, vêm em caninos. A caça, em roedores, cai nos felinos. Os humanos, na falha da cultura (razão), imitam padrão do regresso à barbárie. O animal faminto, na feição, exibe miséria e negligência do criador.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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A insolente lição


O criador, no ardor por aves, caía no cuidado e receio. As caturritas, no par, acudiam em abrigadas e prendidas. O gato, no apurado impulso da caça, ajustava atuação e distração. Os indefesos pássaros, na briosa carne, caíam no acréscimo do sustento. O dono, na cilada, arquitetou contenção e ensino. O choque, em condutor (elétrico), foi estendido no piso. O gato, no chão úmido, foi achegando na distendida gaiola. O condutor, no baque, foi inserido na tomada (no encosto da pata na jaula). O felino, no alarido estridente, apavorou-se na situação. O susto, no revoado pulo, conferiu-se na reação. O rabo, na ocasião, inchou-se em graúda penugem. A partida, na analogia de raio, efetuou-se no clássico glutão. O amargo e dolente, no banal caçador (de encerrados bípedes), comportou-se em assistidas e voltas. As ciladas, no impróprio, doutrinam nas efetivas e rápidas provas. O sujeito, na inteligência, deve jamais subestimar os iguais. Os humanos, nas desditas e perdas, inovam nas ações e inovações.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

A precoce amnésia


O modesto colonial, no ofício de agricultor, dedicou tempo na evolução e história comunitária. As entidades, no canto (coral), futebol (amador) e igreja (protestante), acorreram na atenção e exercício. As diretorias, em múltiplas gestões, foram assumidas na aptidão e retidão. Os recursos, no avultado (em contribuições e promoções), viam-se direcionados na obtenção de área (sede) e melhoria das instalações. As instituições, na linha, viram-se no núcleo das ocorrências e vivências. O cidadão, em meio século (de participação), consagrou semanas e meses do tempo. As alusões, nas conversas comunitárias e íntimas, deslancharam na célere amnésia (pós-morte). O ente, no legado, jaz deslembrado. Os viventes, em entes decorridos, ignoram experiências e padrões. As atas, no breve tempo, esvaeceram no decurso das direções. O ostracismo, no proposital, parece advier no artifício. A falha, em crônicas, dirige no ligeiro esquecimento da história. O ente, nas vivências, precisa acorrer em notas.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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A revolução no preço


O campo, na agricultura de subsistência familiar, vislumbra massiva produção. O preço, em oscilação, absorve atenções e prestezas. A carne, leite, milho e soja, no exemplo, auferem elevadas cotações. Os agricultores, na ânsia do lucro, escrevem conto. A primavera tornam-nos atucanados. Os charcos, encostas e matos, em limite agrícola, aparecem colonizados na mecanização. As terras, no valor, acodem na incidência. Os limitados domínios, em lotes, acodem em melhoras. Os moldes, em vários, alistam-se no acréscimo de safras (três), atributo das sementes, racionalização de custos... Um dia, no atraso (na ceifa ou plantio), atende por desperdício. A lavoura, em jardinagem, segue em fiel locação. O fluxo, em artigos, amplia-se no ciclo das safras. O prodígio, na lida, cai em mesas fartas e preços acessíveis. A livre iniciativa, na oferta e procura, advém na virtude. A menor ingerência, no Estado, calha no aumento de obra. O colono, na presteza rural, sabe “onde o sapato aperta no pé”.

Guido Lang
“História das Colônias”

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O exemplo de bondade


A festa, na acertada ocasião, avolumou as várias famílias (de irmãos). O pessoal, no outrora criado nas colônias, achegou-se com enamorados, filhos e netos. O sensato parente, no residente rural, aproveitou estação e viagem. O porta-malas, no ocioso lugar (do carro), poderia transportar volumes. As frutas, em bergamotas, laranjas e limas, foram apanhadas na chácara. A fartura, na descomunal produção dos pés (árvores), conduziria na decomposição e desperdício. O sacolão, no abarrotado, foi colhido, enchido e transportado nos itens. O provimento, em mimo familiar (no conjunto da carestia urbana), constituiu doação (ao aconchegado parente). O presente, na inesperada cortesia, findou em assombro e distinção. O ausente, na afeição, remeteu dádiva. O sujeito, em circunstâncias, enobrece-se nas diferenças. O bem exteriorizado, no antecipado tempo, multiplica-se na exultação e riqueza. Feliz aquela pessoa que pode doar-se na abundância e amizade. “Faça o bem sem olhar a quem”.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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sábado, 13 de agosto de 2016

A primeira palavra


O habitante, no cunhado das colônias, nutria estima e interesse. A ave, na caturrita, incidia no ato. A domesticação, no recinto da família, ocorreu no ensejo. As crias, na exótica espécie, viram-se pegas. O soberbo ninho, na analogia de cachopa, viu-se decepado no galho (do pinheiro). O casal, em tenros filhotes, acorreu no achado do interior. A criação, no ensino das módicas palavras, arrolou na primeira. O vocábulo, na obsessão do item, ligou-se em “dinheiro”. A palavra, no dialeto do Hunsrück (alemão), incidia em “Gelt”. Os filhos, no seio das estirpes, semelham trilhar na idêntica instrução. A expressão, em mãe e pai (em primárias), pinta em irem à orientação. As pessoas, na ganância dos dispêndios e posses, endeusam financeiros. A grana, no original facilitador (de comércios), tornou-se fim. Os monetários, no corriqueiro das vivências, sobrepõem-se nas referências ao divino (Deus). O ente, sem capital, semelha em “anedota e indigente”. A fartura material, no geral, oculta pobreza espiritual.            

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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A diferença de aplicação


O quarteto, na faina urbana, avultou sensata quantia (em férias). O dinheiro, no final da semana, auferiu intento. As múltiplas maneiras, nas diversas ofertas, advieram no gasto. O primeiro, no alento e distração do corpo, gastou no churrasco (na farra da bebida e folia da comida). O segundo, no afago e carinho da amada, versou em adquirir perfumarias e vestuários. O terceiro, no gosto e lazer das ambulações, investiu no abastecimento e melhorias do carro. O quarto, no distinto aplicador e poupador, tratou em armazenar e multiplicar somas... A ração, na difusão do plantel (de animais), versou em comprar trato. A atitude, em módicos anos, contornou no arrojado proprietário rural. Os antigos parceiros, na alocução, comentaram em tratar-se de “cara de admirável sorte”. A sabedoria, na inteligência, ocasiona riqueza. A pessoa, em somas, obriga-se a perpetrar ajuizadas escolhas. O indivíduo, no acúmulo do presente, convive em haver no amanhã. Afortunado ente se auto abençoa nas ações!

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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terça-feira, 9 de agosto de 2016

A consagrada sesta


A prática, no conciso cochilo (depois do almoço), incide em numerosos domicílios (rurais). O “soninho”, na sucinta pausa dos afazeres, sobrevém em quem madruga. Os encargos, no acolhida das criações e plantações, forçam no hábito. As aprazadas horas, na pesada faina, incidem aos aguerridos e fortes. O fim, na renovação do alento (corporal e espiritual), acorre no ardil. O módico repouso, na energia, suaviza corporação (da precoce corrosão). Os ambientes, no silêncio, precisam calhar nos minutos (das propriedades). As crianças, em moradas, granjeiam instrução em serenar balbúrdias. Os aparelhos, em chaves, podem auferir breve suspensão. Os veículos, na circulação, conferem-se ignorados... O colírio, na alma, faz jus no modo e técnica. A pessoa, na privilegiada existência, deve abonar sensatos faustos. A faina, em vindouras ocasiões, multiplica-se na obra. As acanhadas maneiras, no conjunto, estabelecem acentuadas diferenças e resultados. A vida, na saúde, ajuda a quem se bendiz.

Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: http://fisioteraloucos.com.br/

domingo, 7 de agosto de 2016

O destruidor de lares


O agricultor, no residente das colônias, externou cuidado e inquietação. A conduta, no corriqueiro convívio, cai na ocorrência. Os varões, no consórcio, nutrem exato pavor. A fama, em “exposto corno”, afronta os brios. A faina e idade, em árduas tarefas, advêm em fraquejo dos instintos. Os matrimônios, em distintos tempos, afluem em discórdias e vaivéns. Os incursos, no “famigerado Ricardão”, abeiram-se nas ocasiões. A carência, na “insatisfação do encarregado ofício”, reforça chance. Os artifícios, no dissimulado íntimo, acabam dados em apoio e suprimento. As desavenças, na cólera, aguçam exercícios. A represália, na traição, toma aspecto (entre antigos apaixonados pares). A aventura, na aleatória distração, passa em usuais separações e selvagerias. O espectro, no vulgo de “Destruidor de Lares”, acha-se de tocaia. As alusões, no contubérnio, resultam na “quebra de confiança”. A curiosidade, em humanos, agencia intenção. A pessoa, na mágoa e raiva, esquece-se de medir ações.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://passarinhosnotelhado.blogspot.com.br/

sábado, 6 de agosto de 2016

O apurado remédio


O colonial, na juventude, contraiu imprópria doidice e glória. As citações, em ocorridos, perpassavam em alongadas paragens. Os exaltados comentos, em aborrecimentos, caíam em “briguento e encrenqueiro”. O brio, no juízo, decorria de exemplo e legado. O camarada, na presença em eventos, tratou de “criar histórias”. Os bailes e jogos (no futebol amador), no usual das passagens, eram “sagradas artes das agressões”. A bebedeira, no mediano da folia, calhava no “amor da confusão”. A deficiência policial, na essência das linhas, jazia no fraquejo da atuação (estatal). Certo pré-ajustado, entre festeiros, exteriorizou ação e instrução. O sujeito, na criação da usual encrenca, contraiu cavalar surra. A imploração, na tunda, acorreu no receio de exaurir vida. O contraído, na amarga aflição, trouxe ulterior cura. O claustro, no “santo remédio”, serenou inquieto espírito. A faina e família, na distração, caíram no cerne dos ofícios. “Quem falta em aprender na afeição, educa-se no peso da dor”.

Guido Lang
         “História das Colônias”

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