terça-feira, 8 de novembro de 2016

O banho de cinzas

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A endemia, em piolhos, alastrou-se no ambiente da propriedade. Os pombos, em “ratos de asas”, infestaram abrigos e poleiros. As galinhas, no conjunto, aferiram-se na praga. A família, em bobeada, assistia-se atacada (em infecções). O criador, no combate, apelou às saídas da ciência (aplicação de químicos). O morador, em improviso no pátio, adveio ao agrado e paliativo. O curral de pedras, na analogia de piscina, granjeou construção (no acréscimo e celeiro de escórias). As cinzas, no auferido (de carvão vegetal e detritos do fogão), apontaram despejadas (em viveiro). As aves, no consecutivo e intenso, divertiam-se em “tomar banho de cinza e pó”. O material, em propício, achou-se em antídoto natural. A distração, na extensão de papo cheio, caía no ardor (fruto em herança de tempos imemoriais). Os animais, no impulso da sobrevivência, afluem na supressão de parasitas. O criador, no propício ao bolso, atiça afagos e cuidados. A sintonia, em fecundo e engenho, cai no êxito dos efeitos e ganhos.

Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: http://wiki.cancaonova.com/


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