segunda-feira, 26 de setembro de 2016

O curioso curral

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O caboclo, no encravado dos acentuados aclives (encostas), advinha na dificuldade financeira. O dinheiro, na obtenção do arame farpado, acudia na distância e impossibilidade. Os recursos, no obtido do trabalho braçal (corte de erva mate), ruíam na insuficiência ao sustento (familiar). A saída, em parcos animais, foi improvisar modesto potreiro. O pastoreio, no alívio do trato, via-se precisão nos peraus. O cercado, na facilidade da multiplicação vegetal, relacionou-se no plátano. A espécie, no exótico (adaptado ao frio), adorava aquele espaço. As mudas/galhos, em parcos centímetros (no espaçamento), foram fincadas na sequência. O crescimento, no paulatino, criou aspecto de trincheira. Algum módico arame, no suplemento, completou curral. A madeira, no corte, acorria em riqueza. O conjunto artificial, no feitio de quadrado, salientava-se na distância (na visão panorâmica do encravado do mato nativo e salientes morros). A adversidade, na criatividade, revoluciona ambientes e tarefas.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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domingo, 25 de setembro de 2016

A duração dos anos

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A pessoa, na evolução da idade, cai na “falha do tempo”. A noção, na duração dos anos, aflui no engano. O ano, na branda idade, custa passar horas. O avanço, no fluxo das idades, acentua decurso. A criança, nos sete, aprecia noção de “um por dois”. O jovem, na listra dos quinze, assume um e meio (os trezentos e sessenta e cinco dias). A maioridade, na obtida, faz “relógio acelerar passo”. A farta lida, no “absorvido do ganho pão”, acelera estação. O cara, em trinta, iguala aos doze anuais. O sujeito, em quarenta, avoca ciência dos onze meses. O camarada, em cinquenta, ascende na duração dos dez. O sicrano, em sessenta, acode dos beirados nove. A avaliação, no potencial (de ainda possível vida), pesa na memória. Os depois setenta, no ganho, ampara na diurna sobrevida. A vivência, na alegria, transcursa num click. O fato, na razão, aflui em cada minuto ser bênção. Os dias, no cedo, perpassam no esquecimento. A riqueza, em ocasião e situação, incide em viver os “louros dos momentos”.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

A coerente aplicação

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O sujeito, em economista nato, aprendeu noção do dinheiro. O suor, na obtenção, despontou no melhor curso e escola. A faina, em “uma mão na frente e outra atrás”, ensinou o preceito da funcional gerência. O sensato capital, no aliciado do massivo trabalho (braçal), completou aplicado e reaplicado (no consecutivo). A grana, no módico exemplo (inicial ato), comprou barata área (na junção de adubos e sementes). O produto, no fruto das ceifas, ajustou divisas (no reforço de área). Os provindos, na obtenção de tecnologias, arraigaram novos plantios. O império rural, na ocasião, criou alusão. As parcas sobras, na precisão do alento, consistiram apenas subtraídas (das receitas). O espírito inovador, em escassos anos, contornou em arrojado empresário colonial. As obrigações, em melhorias, sobrepunham-se as folias (supérfluos). O filho das colônias, no “senhor do próprio nariz e tempo”, prioriza ofício roceiro. O exitoso, no apreço social, cai na inveja e nota. A confiança guia os resultados.
      
Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

A incômoda visita

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A casa, em anexo ao mato reflorestado (no interior do domínio), apreciou incômoda visita. O lugar, na invasão, apreciou desordens e prejuízos. O intruso, no macaco mico, decorreu no indescritível e impensável. A cozinha, na caça por víveres, acabou alterada e revirada. O animal, em jeitões humanos, consumiu frutas, legumes e ovos. Os cereais, no arroz e farinha, viram-se despejados e espalhados (dos invólucros). A louça, em quadrantes, andou estirada e quebrada... O módico tempo, na irrupção, criou furor e tumulto. O símio, no afugentado, ofereceu correria e resistência. O fato, no aumento dos bosques (nas áreas coloniais), descreve rejuvenescimento da fauna. Antigas espécies, na extensão das condições, retornam ao ambiente original. Os humanos, em exatos intrusos, necessitam constituir cuidados (nos patrimônios). Os bichos, no avanço da urbanização, obrigam-se em conviver nas ajeitadas bandas. O planeta, na coesa ocupação, apresenta espaço ao conjunto dos entes.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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domingo, 18 de setembro de 2016

A promessa da floresta

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Os desbravadores, nos inícios da colonização, foram literalmente “atirados na floresta”. O desamparo, no desconhecido chão, induziu na união (da etnia). As linhagens, na porção de terra, acudiram na “promessa da floresta”. O manejo do solo, na noção, calhara do experimento europeu. Os sítios, na instalação, incidiam em lugares especiais. As baixadas, em beiradas de cursos (fluviais), apreciavam aspectos de indomável selva. A magnitude, na compacta vegetação, abrigava acobertado tesouro. O caso, na fundura da camada orgânica, acudia na singular fertilidade. A milenar cobertura, na decomposição (mineral e vegetal), sobrevinha no húmus. Os cultivos, em tamanha fecundidade, cairiam na fartura dos frutos. Os solos, em argiloso, roxo e saibroso, trariam distinção e tamanho. O trabalho, no intenso e paciente, resultaria no abrigo do sucesso. O tempo, em abastadas famílias e municípios, comprovou faina e legado. As pujanças, em outrora paragens ermas, são fruto da promissão.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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A velha relíquia

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A casa, na herança dos antepassados, caía no descuidado e desocupação. O tempo, na relíquia familiar, semelhava roer imóvel. A inércia, na falta de reparo, acentuava estrago e ruína. O fim econômico, na geração de dividendos, poderia calhar na sobrevida da riqueza. As memórias, em coexistências (com perecidos bisavós), mantinham-se avivas e saudosas. O descendente, em “acirrado abelheiro”, idealizou plano de proveito. O telhado, em maltratado, acabou reposto (em “choro das goteiras”). O interior, no limpo, admitiu instalação das abelhas. As caixas, no seco, advinham protegidas (das invasivas formigas e ventos frios). Os insetos, nas aberturas, entravam e saiam das colmeias. O recinto, na prematura ocasião, contornou-se em fruto e menção. O arranjado apiário, na “obra do mel”, assistiu-se admirável e vantajoso. O espectro financeiro, no instinto funcional nato, contornou adversidade/encargo em oportunidade/poupança. A pessoa, no brio imaterial, acorre na altura das ideias e práticas.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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terça-feira, 13 de setembro de 2016

A estabelecida solução

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O agricultor, no intento da lavragem, acorreu na agonia e correria. O cochilo, no gosto (da absorção na ocupação), conduziu na indiscreta surpresa. O ninho de abelha, no encravado da vegetação, passou no despercebido. O avanço, no instante, pareceu indescritível tormento. A transpiração, na mexida do solo (no inserido do cheiro e trepidação), acirrou humores e resistências. As ferroadas, em dezenas (pelo corpo), assumiram inchação. A falta, em recursos (no interior da roça), conduziu no plausível paliativo. A própria urina, na amarelecida, andou sobreposta (nas partes doloridas). Os resultados, no menor inchaço, sobrevieram no artifício e remédio. A realidade, na sabedoria, descreve: “Deus, na instituição da dificuldade, aloca nas soluções nas circunvizinhanças”. A astúcia humana, na desventura, consiste em saber ajudar-se na circunstância. Cada conhecimento, na devida ocasião e estação, sobrevêm na apropriada serventia. O sujeito, na peleia dos afazeres, avoluma informação (na experiência).

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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domingo, 11 de setembro de 2016

O desespero das freiras

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O pároco, em mulherengo, incidia na brasa e comento. O religioso, na povoação, caía nas intrigas e invasões. Os acessos, no colégio e igreja, davam-se no banal dos horários.  Os varões, na transgressão das normas, acorreram nos ciúmes e implicações. Os impulsos, nas carências, velaram na provável guarida. A certa dupla, na carneação (do velho burro), consagrou ocasião. As carnes, na lavagem (aos porcos), foram tratadas. A genitália, no amputado, foi arremetida no claustro adentro (do ginasial). As monjas, no baque, divisaram item. O alarido, no imprevisto, decorreu em tumulto. O alvoroço desenhou: “Socorro! Socorro Madre! Mataram o Padre Beltrano! O órgão, no sexo, encontra-se atirado no largo”. O curioso, na doçura das freiras, adestrou no achegado prestígio da função. A responsável, no susto, parecia adentrar lágrimas. As exatas ações, na aparência de tolas, apontam acobertados lances. Os humanos, no alívio dos instintos, atravessam mundos e exibem odisseias.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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sábado, 10 de setembro de 2016

A procissão das velas

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O beato, no pregador da pacata aldeia, criou conto. A história, em velhos relatos (repassados na memória), perpassa época e linha. A narrativa, no molde da “procissão das velas”, povoa imaginário popular. O pároco, no impróprio da citação, acudia em íntimo do comerciante. O clérigo, na acertada data, viu-se convidado na ceia. As partes, na conversa, aventaram questão do estoque (em encalhadas velas). O artigo, em amplo número, caía no estorvo (do depósito). O capital, em apropriada soma, sucedia no emperrado. O místico, na associação e divisão do lucro (na venda), armou e encravou ardil. O venerado, em exata data, marcou “procissão das velas”. As peças, no assinalado, acudiam em sinal de cruz (na base). As ditas especiais, em singular bênção, divinizaram ação. O saldo, na mercearia, transcursou em faltar produto. A precisão, em nova pedida, viu-se exigida. A receita, no dividido, afagou os consorciados camelôs. A convicção, no disfarçado, engrena consumo e economia.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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terça-feira, 6 de setembro de 2016

A apreensão das galinhas

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O pátio, no ambiente colonial, advém tomado de múltiplas e variadas ninhadas. As galinhas chocas, em tenros pintos, instituem generalizada agitação e confusão. Os aspectos, em batalhas, fluem na convivência. Os ares da primavera, em lugares de brejos e roças, admitiram reprodução (das “índias”). A conduta, no convívio animal, afronta juízo e prejuízo. A excitação, na aglomeração, cai no exclusivo papo. A competente ninhada, no acréscimo do trato, calha na ocasião. As crias, em alheios partos, sobrevêm na força e raiva (das golpeadas). As homéricas brigas, no apurado instinto (materno), transcorrem em vida ou morte. O assemelhado, no amontoado urbano, acode na conduta humana. O próprio bem estar, no abrigo dos seus, conduz na essência das atenções e precisões. Os idênticos, no infortúnio, caem na aparência do descaso e rejeite. O impulso irracional, nas entranhas d’alma, acha-se deveras ativo (na ação do Homem). “A galinha, em boa choca, faz crescer rápido o pinto”.

Guido Lang
“História das Colônias”

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O modelo do forneiro

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Os pioneiros, na migração (Hemisfério Norte-Sul), advieram na necessidade de adequações e reformulações. O padrão agrário/criatório, em clima temperado/frio (europeu), contrastava no subtropical/quente (sul-americano). A direção, no modelo do joão-de-barro, serviu de inspiração nas intempéries. As construções e culturas, no inserido dos espaços (direção do avanço das frentes frias), precisaram advir na proteção das chuvas e ventos. Os cultivos, em plantas susceptíveis as baixas temperaturas, incidiam em cerros e quebra-ventos (matos naturais). As apreensões, em abacate, banana, cana, chuchu, goiaba, entre outras, fluíam em lugares especiais e limitados.  O igual, na criação de abelhas, sobrevinha no abrigo das colmeias. A produção, na diminuição dos rigores (das geadas), caía na eficaz produção. A abertura, na porta do ninho (no clássico pássaro), sinalizava adverso dos ventos. O esperto, no útil ao agradável, institui ciência e ganho. Os humanos, na sobrevivência, precisam aprender com os ditos irracionais.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

O investimento da estirpe

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A certa estirpe rural, na transplantação Europa-América, adotou manha e princípio. A fama, em conceituada e tradicional, correu banda e planeta. A discrição, em “boca fechada”, nutriu-se no conselho (em política e religião). O ditame, em qualquer descendente, viu-se na precaução (em morrer em convicções e obsessões). A inquietação, na circunstância dos parcos recursos, foi investir no estudo e formação. Os filhos, na catequização, auferiram ensino e profissão. As escolas, em afamados educandários, auferiram inscrições. Os profissionais, em doutores/mestres, seguiram-se nas atuações e incumbências. Os exemplos, em agricultores, auditores, contabilistas, educadores e médicos, enobreceram quadro e sobrenome. O nível econômico, em excelência, enciumou assemelhadas ascendências (originários das idênticas paragens europeias). A informação, em efetiva aplicação e exercício, resulta em prodígios e riquezas. Os valores, no espírito, afluem impassíveis na ação da bandidagem e confisco.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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domingo, 4 de setembro de 2016

A atuação em posseiro

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O caboclo, no meio colonial, foi solicitar benfeitoria. As terras, no inexplorado lote, cairiam no propício da criação de gado. O registrado, na altivez e simbólico aluguel, admitiu usufruto do imóvel. O uso, no ajuizado tempo, estendeu-se na posse. O contrato, na confiança, ocorreu no fraquejo. O arrendatário, no imediato, perpassou em senhor. O proprietário, na acertada época, requisitou restituição da área. O inquilino, na quebra do estabelecido, alocou condições. “A venda, em instituído valor, viria na conta, caso contrário, o autêntico senhor precisaria buscar seus direitos (na Justiça)”. A venda, no ensejo de abreviar ascos e desgastes, assumiu obra (na abjeta importância). O preço, na imputação, ostentava “ares de doação”. O outrora inquilino, em titular da documentação, versou de repassar bem no troco (em cinco vezes superiores ao adquirido). Os favores, no antecipado tempo, caem em cisões e coerções. Alguns, no alheio suor, patenteiam em quem arquitetou ônus do trabalho.

Guido Lang
“História das Colônias”

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O ambiente propício

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O morador, no encravado na encosta (do acentuado cerro), caía no cercado dos brejos e matos. O reflorestamento, em acácia e eucalipto, auferia ganho e sustento. Os vegetais, na forte insolação (dos primeiros aos últimos raios do dia), cresciam adoidados e cerrados. O solo, em pedregoso e saibroso, continha umidade. O amigo, na destreza da apicultura, sucedeu no ajuste e petição. O obséquio, no modesto tempo, incidia na disposição de caixas iscas. As abelhas, em enxames, eram fisgadas nos chamarizes. As colmeias, no posterior, viram-se transferidas (nas baixadas e propriedades). O êxito, em sociedade, cunhou imitação e menção (na circunvizinhança). O aspecto, no impróprio ao convívio humano, calhava no altamente propício aos insetos. A atmosfera, no fresco e rarefeito, inibia consequências das fuligens e venenos. Quaisquer espaços, na visão do oportunista, ocultam chances de lucro e negócio. A natureza, em oportunos meios, repõem populações (em alquebrados no habitat).

Guido Lang
“Histórias das Colônias” 

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sábado, 3 de setembro de 2016

O enigma visual

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O esperto, no adoentado e encravado das colônias, incide na enorme dificuldade. A visão, no enigma casual ou genético, assiste-se na ocasião e situação. O contexto, no achaque (diabetes), acentuou deficiência e flagelo visual. O sujeito, no convívio social, transcorre no casual cochilo e fraquejo. O vislumbre, na mulher bonita ou nota de cem, estabelece natural visão. O usual problema, no remédio, incide na conduta e opinião. A fama, em “boa vida e deitado”, alastrou-se no povoado. As más línguas, na sumária troca de dados, estimam raio visual (na extensão dos quinhentos metros). A ativa e bonita vizinha, nas tediosas andanças (na casa e pátio), advém admirada e observada (na constância). O benefício, no ganho pão, explica acréscimo no acharque e martírio. Os espertalhões, no corriqueiro, denunciam-se nas aberrações e bobeadas. O real laborioso, na afeição de passatempo e ser útil, acha benéfica e briosa tarefa. “Alguns se fazem de coitados com razão de mamar deitados”.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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A atuação do podador

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O colonial, na ajuda de auxiliar, abraçou distinto desafio. A precisão, em grana, forçou assumir riscos. A ampla árvore, no cravado da casa e rua, caía em risco e sombra. Os largos e içados galhos, na velha nogueira, ruíam na insônia. As folhas, na invernia, aterravam desvios e enchiam calhas. A sombra, no úmido, roía construções. Os galhos, em amplos e graúdos, acudiam no temor em acidentes... O podador, na destreza, alocou mãos. O modelo, na imitação do serrador (de lenha), ocorria na circunstância. Os galhos, em atenuados nas pontas, afluíam no primeiro corte. Os amplos, no enlaçado, viam-se ceifados e puxados na calma. O tronco, no aspecto de estaqueada tora, andou decepado no fecho. O material, na “abolição da trincheira”, afluía retalhado no chegado. O ente, no suspenso em alçados galhos, “fazia sombra aos hábeis símios”. Os humanos, na assistência dos utensílios, apresentam-se senhores do mundo. O serrador, em motosserra na mão, conta-se um reformador de paisagens.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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O original ofício

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O colonial, no espaço da modesta cidade (em expansão), instituiu empresa. O ofício, em podador, acudia no intento do registro e serviço. A dificuldade, no parco tempo, traduziu-se na falta de clientes. Os habitantes, na maioria de “origem” (teuto-brasileiros), trataram de desconhecer contratação. O pessoal, em boa porção (proveniente das colônias), tratava de efetuar própria precisão (na tarefa). O espírito, em poupadores e trabalhadores (em essência), advinha incrustado na instrução familiar. A solução, na cidade regional, foi transferir firma e serviço. Os urbanos, em condomínios e moradas, careciam de apetrechos na ocupação e ciências na habilidade. O renome, em cuidadoso, honrado e laborioso profissional, difundiu-se no meio social. A propaganda informal, em sugestão (de amigo para amigo), congregou conjunto de freguesia. Quaisquer prestezas, na apropriada execução, avultam faina e lucro. O trabalhador, em afazeres e economias, progride no tamanho da habilidade e sabedoria.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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