A família, em interior da linha, incidia na habitual criação. As galinhas, em caipiras, circulavam livres nas paragens. A propriedade, em estreita e larga, conduzia na esporádica invasão. Os lotes, em vizinhos, recebiam incômodas visitas (em época de cultivo). As famílias, em usual nas colônias, acudiam em criações. A tolerância, em recíproca, fazia-se necessária no meio. O número, em certa ocasião, diminuiu deveras. As peças, em “toque de mágica”, sumiam no criatório. As provas, em cadáveres e penas (em obra de animais silvestres), acudiam na ausência. A família, em sobreaviso, ficou de reparo. O espanto, em impensável achada, ocorreu em arapuca. A vizinha, em cilada na moita, apanhava unidades (em provável carneação). A desconfiança, em circunvizinhança, foi indultada (contudo jamais esquecida). O episódio, em conversa (com reservados), andou alardeado aos ventos. Os choros, em mútuos, sucedem entre próximos. Alguns, em “cobiça de ticos”, perdem confiança e honra.
Guido Lang
“Histórias das Colônias”
“Histórias das Colônias”
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