O colonial, na meia
dúzia de cães, andou distraído no cuidado e trato. Os petulantes, no esfomeado,
circulam nas paragens e propriedades. O problema, nas escondidas, acorreu na formação
de matilha. Os caninos, no retorno às origens (em resquícios de lobos), afluem
nas hábeis e implacáveis caçadas. As aves, no espalhado dos domínios, acham-se
nas fáceis e fartas presas. Os donos, em danos, exteriorizaram alerta e vigília
(dos incursos). A intimidação, em acorrentar ou prender as feras, tratou na amigável
advertência e fala. O descuido, no afinco das avarias, adviria em “represálias aos
esfomeados”. Os residentes, no juízo, externam: “As criações, na falta de produção
fecunda, acodem em saliente prejuízo”. Os cães e gatos, em vividas, devem advir
no adstrito dígito. Os alertas, na segurança, vêm em caninos. A caça, em roedores,
cai nos felinos. Os humanos, na falha da cultura (razão), imitam padrão do regresso
à barbárie. O animal faminto, na feição,
exibe miséria e negligência do criador.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
Crédito da imagem: http://busca.uol.com.br/
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