terça-feira, 9 de agosto de 2016

A consagrada sesta


A prática, no conciso cochilo (depois do almoço), incide em numerosos domicílios (rurais). O “soninho”, na sucinta pausa dos afazeres, sobrevém em quem madruga. Os encargos, no acolhida das criações e plantações, forçam no hábito. As aprazadas horas, na pesada faina, incidem aos aguerridos e fortes. O fim, na renovação do alento (corporal e espiritual), acorre no ardil. O módico repouso, na energia, suaviza corporação (da precoce corrosão). Os ambientes, no silêncio, precisam calhar nos minutos (das propriedades). As crianças, em moradas, granjeiam instrução em serenar balbúrdias. Os aparelhos, em chaves, podem auferir breve suspensão. Os veículos, na circulação, conferem-se ignorados... O colírio, na alma, faz jus no modo e técnica. A pessoa, na privilegiada existência, deve abonar sensatos faustos. A faina, em vindouras ocasiões, multiplica-se na obra. As acanhadas maneiras, no conjunto, estabelecem acentuadas diferenças e resultados. A vida, na saúde, ajuda a quem se bendiz.

Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: http://fisioteraloucos.com.br/

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