O criador, no ardor
por aves, caía no cuidado e receio. As caturritas, no par, acudiam em abrigadas
e prendidas. O gato, no apurado impulso da caça, ajustava atuação e distração.
Os indefesos pássaros, na briosa carne, caíam no acréscimo do sustento. O dono,
na cilada, arquitetou contenção e ensino. O choque, em condutor (elétrico), foi
estendido no piso. O gato, no chão úmido, foi achegando na distendida gaiola. O
condutor, no baque, foi inserido na tomada (no encosto da pata na jaula). O felino,
no alarido estridente, apavorou-se na situação. O susto, no revoado pulo, conferiu-se
na reação. O rabo, na ocasião, inchou-se em graúda penugem. A partida, na analogia
de raio, efetuou-se no clássico glutão. O amargo e dolente, no banal caçador (de
encerrados bípedes), comportou-se em assistidas e voltas. As ciladas, no impróprio,
doutrinam nas efetivas e rápidas provas. O sujeito, na inteligência, deve jamais
subestimar os iguais. Os humanos, nas
desditas e perdas, inovam nas ações e inovações.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
Crédito da imagem: https://twitter.com/na_gaiola
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