O modesto colonial, no ofício de agricultor, dedicou tempo na evolução e história comunitária. As entidades, no canto (coral), futebol (amador) e igreja (protestante), acorreram na atenção e exercício. As diretorias, em múltiplas gestões, foram assumidas na aptidão e retidão. Os recursos, no avultado (em contribuições e promoções), viam-se direcionados na obtenção de área (sede) e melhoria das instalações. As instituições, na linha, viram-se no núcleo das ocorrências e vivências. O cidadão, em meio século (de participação), consagrou semanas e meses do tempo. As alusões, nas conversas comunitárias e íntimas, deslancharam na célere amnésia (pós-morte). O ente, no legado, jaz deslembrado. Os viventes, em entes decorridos, ignoram experiências e padrões. As atas, no breve tempo, esvaeceram no decurso das direções. O ostracismo, no proposital, parece advier no artifício. A falha, em crônicas, dirige no ligeiro esquecimento da história. O ente, nas vivências, precisa acorrer em notas.
Guido Lang
“Histórias das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.lenipoesias.com.br/
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