domingo, 7 de agosto de 2016

O destruidor de lares


O agricultor, no residente das colônias, externou cuidado e inquietação. A conduta, no corriqueiro convívio, cai na ocorrência. Os varões, no consórcio, nutrem exato pavor. A fama, em “exposto corno”, afronta os brios. A faina e idade, em árduas tarefas, advêm em fraquejo dos instintos. Os matrimônios, em distintos tempos, afluem em discórdias e vaivéns. Os incursos, no “famigerado Ricardão”, abeiram-se nas ocasiões. A carência, na “insatisfação do encarregado ofício”, reforça chance. Os artifícios, no dissimulado íntimo, acabam dados em apoio e suprimento. As desavenças, na cólera, aguçam exercícios. A represália, na traição, toma aspecto (entre antigos apaixonados pares). A aventura, na aleatória distração, passa em usuais separações e selvagerias. O espectro, no vulgo de “Destruidor de Lares”, acha-se de tocaia. As alusões, no contubérnio, resultam na “quebra de confiança”. A curiosidade, em humanos, agencia intenção. A pessoa, na mágoa e raiva, esquece-se de medir ações.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://passarinhosnotelhado.blogspot.com.br/

Um comentário:

  1. Prof. Guido...meu nome é Fernanda. Sou nascida em Teutônia, na linha São Jacó. Hoje vivo no Rio de Janeiro. Sou professora, formada pela.Universidade Federal de Santa Maria.Já li muitos dos seus livros quando ainda vivia.por essas terras. Gostaria de um contato seu pois quero iniciar uma pesquisa resgatando a história do lugar onde nasci, para que isso nao se perca...poderia me passar um e mail de contato? Repasso o meu caso possa entrar em contato. fernanda.lerner@hotmail.com....ficarei muito agradecida se puder me ajudar com indicacoes de referencias bibliograficas

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