A mecanização, em massiva expansão, exige adaptações e reformulações. Os espaços agrícolas, em aráveis e fecundos, demandam inovações (nas aparências e funções). As antigas cercas-de-pedra, no contorno das divisas e potreiros, conhecem ativa e contínua demolição. A destruição, no paulatino, institui extensas lavouras. A barreira, em abrigo (de cobras, lagartos e ratos), bloqueia acessos e máquinas. O esforço, em antiga aflição braçal, acode em riqueza cultural rural. As retros, em hora, removem múltiplos metros. As pedras, no arenito ou basalto, admitem casual serventia. Os lamaçais, no corriqueiro, conferem-se preenchidos. Outro fato, no descarte, incide em enterrado (das rochas). Os agricultores, no consecutivo, reformulam áreas. As fortes máquinas, em colheitadeiras e tratores, ordenam “desimpedidas agrárias”. O lucrativo, na diminuição de custos e praticidade das tarefas, aflui no intento. Prepondera regra: “Cada época e geração, no sustento, convive nos específicos interesses e precisões”.
Guido Lang
“Histórias das Colônias”
“Histórias das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.russelservicos.com.br/
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