A comilança, na Semana Farroupilha (no especial “Dia do Gaudério”), sobrevinha na confraternização e festança. O sensato fulano, em “habilidosas e prodigiosas mãos”, advinha no selecionado cozinheiro. O prato, no carreteiro, ocorreu no fecho dos festejos. A minúcia, na embutida artimanha, ligou-se na caipira e mate. A tradição, em “alfinetar e afrontar parceiros”, revigorou-se nas circunstâncias. Os oferecidos, no aditivo vegetal, conheceram do fermento. O cipó, no “afamado nó-de-cachorro”, abrilhantou inserção. Os líquidos, no aperitivo e mateada, continham acobertadas enzimas. O ensejo, no acréscimo, mirou atiçar “o fogo da pretensão e tentação”. O exteriorizado, em “reforço no Viagra”, despontou no calorão. Os apreciadores, em estômago vazio (no prévio ao prato), pareciam “queimar no fervor”. O ajuizado alarde, na sútil afronta, enobreceu os brios. A lenda, em adicionar chás, transcorre nas atitudes coloniais. As pessoas, em eficaz argumento, confiam em crendices e embustes.
Guido Lang
“Histórias das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.celeiroprodutosnaturais.com.br/
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