O criador, no propositado cochilo, deixou no desleixo e expectativa. A criação, no fecho do mês, apreciou reflexos da crise. Os poucos dias, na falta do grão (no milho), criaram aferrada e imprópria conduta. As galinhas e pintos, no espaço do pátio, acediam no “encalço dos andantes”. O bando, na ambulação, “circulava na dor da fome”. A falta, na ração, instituiu “estranha doença” (da ausência de cereal). A bicharada, na algazarra e brigado, escasseava em dar trégua. As chocas, nas ninhadas, aglomeram-se no recinto da comida. As poedeiras, na bulimia, escasseiam em ciscar nas cercanias. Os galos, em separar buchichos, acudiam na impraticável missão... O artifício, no “pesar do bolso”, coagiu-se em contrair alimento. O criador, no anseio de “conservar bichos”, obriga-se em providenciar trato. Os vizinhos, no “incurso das unidades”, rezingam do dano e desleixo. As índias, em largas paragens, circulam na direção do alento. Os animais, no aspecto e procedimento, exteriorizam índole do amo.
Guido Lang
“Histórias das Colônias”
“Histórias das Colônias”
Crédito da imagem: http://galinha-hoje.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário