O agricultor, no perdido da linha e propriedade, descobriu manha da sobrevivência. O assimilado, no ilustrado da tradição (oral e familiar), aplica-se nas épocas e gerações. A experiência, na ação diária (do suor), reafirma regra e técnica. A velha comprovação, em avaliações das restrições, arrola-se na “precisão de batalhar”. O acúmulo, em acanhadas sobras, emana do ativo e massivo trabalho. A abastança, em criações e plantações, advém da ciência e técnica da produção (na exploração dos recursos). A poupança, no infame dinheiro, procede da disciplina (em gastos e investimentos financeiros). O propósito, em granjear (da caridade e esmola na assistência social), incide em frustração e miragem. O ente público, no autêntico negócio, extrai dividendo e fisco (das obras coloniais). O produtor, no seio da terra, condena-se em diversificar e multiplicar artigos. As tarefas, no contínuo, decorrem em cátedra de benzido ofício. As melhorias, na condição de vida, transcorrem da diligência e economia.
Guido Lang
“História das Colônias”
“História das Colônias”
Crédito da imagem: https://www.dinheirovivo.pt
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