terça-feira, 29 de novembro de 2016

O afamado lunático

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O agricultor, no conjunto da multiplicidade agrícola, ostenta-se abençoado e celebrado. Os frutos, em produções, acorrem em atributos e surpresas. A fartura, em crescidos artigos, advém no decurso das searas. Os amigos e vizinhos, no corriqueiro, perguntam-se de tamanha doação e noção. O segredo, na ativa efetuação, procede nas adequações (das lunações). O calendário agrícola, no usual (dos afazeres), coloca-se no benigno dos dias. O lavrador, no interior do domínio e linha, adota firmemente padrão (da passagem da Lua pelos doze signos zodiacais). A energia, na suposição, confirmou-se no ciclo das gerações e tempos. As tarefas, no unido das criações e plantações, caem na efetivação (no constado da indicação). A alegoria, na compreensão, assemelha-se na condução. “O cerro abaixo acode no fácil e o morro acima no difícil da quilometragem”. A seiva, no contexto da circulação, define os efeitos (nas plantas). Cada serviço acorre nos segredos e todo louco advém em suas manias.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://kids.pplware.sapo.pt/

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

A especial camada

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O chacareiro, na propriedade, incorria no difícil plantio. A terra, nas adjacências da casa, caía no impregnado aluvião. A argila, no alagado, acudia em banhado e, no seco, afluía na “dureza de tijolo”. A arte, na melhora, obrigou a “abrir mão”. A contração, em “serviço de máquina” (caminhão e retro), conduziu na “revolução do lugar”. A areia, na camada de dez a quinze centímetros, acabou colocada (em cobertura). A mistura, na melhor evacuação ou infiltração, adveio das águas. Os metros, em reformulação, aspiram fazer peculiar plantação. O cultivo, em abóbora, aipim e batata, aponta em possível. Os itens, no fruto, miram atender precisões do gasto (caseiro). A adubação, em calcário, cisco (de carvão) e compostagem, soma na fertilidade. A lavoura, na jardinagem, acende lucros e externa prodígios. As aglomerações, em urbes, solicitam alimento. As extrações, no campo, fluem na extensão dos investimentos. As inovações, em ciências e técnicas, transformam áreas e produções.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://hortas.info/como-plantar-mandioca

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

A camuflada reação

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O velho amigo e vizinho, no seio da linha, externou proposital apatia e supressão. A usual homília, em encontros ocasionais (nos eventos comunitários), apontou subtraída (na intenção). A banal saudação, na tradição colonial (em “bom dia, boa tarde e boa noite”), despontou ignorada e recusada. As causas, na suspeita, recaem nas concorrências financeiras, fortuitos comentos (em impróprios), ocasionais contendas (ideológicas)... O ensejo, no oculto, advém em ciúmes e invejas (no cofre bem conduzido). A camuflada reação, em vindouros reencontros, descreve idêntica ação e técnica. O ente, no seio das ambulações, afere-se encarado em “belo estranho”. O padrão expõe: “Nenhuma pessoa vê-se compelido a gostar de outrem”. O calejado, na diplomacia, convém em cultivar porta entreaberta aos interesses. A antipatia, em vizinhança, aflui no mútuo dano. As contendas, no concurso, devem nunca ser torcidas aos lados pessoais. O tempo, em achaques, cai no melhor alívio das ocasiões.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.ecopex.com.br/

O aguerrido efeito

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O ente, em calhado caçador e pescador, seguiu sugestão. Os efeitos, na aplicação da técnica, despontaram em alegria e prática. A isca, no confeccionado (na base do fígado de boi), viu-se na “chave do sucesso”. O material, em picado e ressecado, despontou aplicado nos anzóis. As iscas, na dimensão do lançado na água, constituíram inovação e surpresa. Os cardumes, na extensão do consumo (em família), viam-se fisgados (no funcional). O açude, no criatório (da propriedade), caía no “fecundo campo”. O cheiro, na proporção do alastrado, regia na afluência e pescaria. Os carnívoros, em tamanhos variáveis, acudiam no mordaz chamarisco. O ardil, em esfomeados seres, conduziu na ilusória limpeza (do reservatório). Os pescadores, no consecutivo, devassam lugares e provam táticas. Os azarados, em criados na água, convivem em múltiplos predadores e picantes riscos. As pescarias, na existência de frutos, avivam primitivos instintos. Os coletores, em histórias, avigoram fatos e feitos.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.pisciculturasaojeronimo.com.br/

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

O mito da frondosa árvore

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A módica planta, em figueira nativa, cresceu deveras. A vista, no mundo, acorria em picadeiro fértil. A árvore, na via da estação, alargou-se gigante. O enorme tronco e os largos galhos, dentre humildes, auferiam majestade. A sombra, em metros, sufocou cercanias!
As concorrências, em próximas, assistiram-se cegadas. A insolação e umidade, em exclusivo, pareciam absorvidas no particular. A planta, em vasta distinção, adonou-se da paisagem. As acanhadas, no anexo ao chão, transcorriam inexpressivas e refreadas!
A chuvarada, em sensata feita, abateu-se no ambiente. O forte vento, no brusco, sacudiu folhas e galhos. A esbelta copa, na lufada, andou envolvida e estilhaçada. A clareira, em quebra, viu-se constituída. A ingerência, em sol, acudiu concorrência e conferiu desgosto!
As anãs, em fotossíntese, acharam acréscimo. A preeminência, em escassos anos, suplantou calejada. O “sufoca”, em plantas, vê-se sina nas matas. As vizinhas, em oculto regozijo, impuseram análogo colírio. As criaturas, em época e geração, nutrem seu momento!
Empresas influentes, em prosaicos padrões, professam idêntico destino. O descomunal aumento, em atropelo das finanças, ocasiona desordem e falência. Os nanicos, em parco período, abonam-se do mercado. O altivo brio, em clima de crise, reformula firmas.

Guido Lang, Jornal Eco do Tirol n° 10, dia 26/02/2005 (texto reescrito).

Crédito da imagem: http://www.safarigarden.com.br/

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

O Vale dos Gnomos

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Um singelo lugar, situado entre os morros da Catarina e Bela Vista, na pacata Linha Boa Vista Fundos/Teutônia/RS, aparece como um peculiar lugarejo. A soberba vegetação, repleta de cacimbas do Arroio Vermelho, abriga lenda. A tradição, nas origens, vincula fato! 
A banda, em abrigo da fauna, cairia em estância dos gnomos. As acanhadas criaturas, trazidas pelos pioneiros (em 1872), seriam moradores (de frondosas árvores e originais fendas). Os abrigos, em aclives e pedras, espalham-se nas manhas e recintos do terreno! 
Os gnomos, em tutores da natureza, aferiram imagens da devastação da original selva (na instalação dos potreiros e roças). Os anãos, em ajuizados e sensíveis, refreiam os ímpetos humanos. Os desbravadores, em aficionados da faina, careciam do alívio e folia!
A regeneração, na Floresta Pluvial Subtropical (no abandono das antigas roças), dá alento aos acomodados residentes. A tradição pagã, em povos das florestas (da velha Europa), avigora crenças e rejuvenesce narrações (em transplantados em terras sul-americanas).
A mãe natureza, nas entranhas (da fauna e flora), esconde ciências e enigmas. As comunidades, em obra da invenção rural, abrigam histórias e reminiscências. A existência, em demasia (de trabalho e razão), abafa gosto e graça. A vida, em peculiar, acode em presente!

Guido Lang, Jornal Eco do Tirol n 25, pág. 03 (texto reescrito).

Crédito da imagem: http://produto.mercadolivre.com.br/

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

O desleixo residencial

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A exata estirpe, no seio da colônia, acresceu bens e reuniu economias. A construção, na casa rural, assumiu fato (no domínio). A mansão, no juízo (dos construtores), perpassaria estações e sucessões. O legado, na biografia, geraria alusões e reflexões. A realidade, em três gerações, delineou descuido e tristeza. Os pais, em duas décadas, usufruíram dos aconchegos. Os filhos, no espólio, adentraram na ambição e desacordo. O imbróglio, no inventário, originou dispêndios e problemas (no amparo). Os netos, na falta de inclinação e memória, ansiaram estupidez e separação (em velharia). O saldo, no avultado (de suadas poupanças), caiu em custo e empecilho. O epílogo, em três quartos de século, acabou no abandono e demolição. O fato, no banal dos herdados, esboça: Os bens materiais, no desgaste, acabam em obrigações e rejeições. As sucessões, no preferencial, prezam grana e novel. Os legados, no próprio (de épocas e gerações), sobrevêm em descaso e descarte (dos herdeiros).

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://g1.globo.com/

terça-feira, 15 de novembro de 2016

A Fábula do Arroio Vermelho

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Num inverno, o Arroio Vermelho (situado no cerne do município de Teutônia/RS), aborreceu-se em ser mero auxiliar do Boa Vista (tributário do Taquari). Pediu a “São Pedro”, em chefe da meteorologia, uma avigorada chuva. A cheia alastrou-se nas descidas e várzeas!
As nascentes, nos morros da Catarina e Bela Vista, derramaram abundante água (a semelhança de “tromba d’água’’). O córrego dilatou leito. O curso, em estreito, vazou (em arrasar beiradas). As plantas, em capins, charcos, matos e plantios, assistiram-se extraídas e levadas.
O altivo regato, em princípio, ficou encantado e orgulhoso. A força e realeza, em ocasião, conferiam cólera e respeito. As águas, em larga quantia, avultavam folhas, lenhas, plantas, terras... A chuva, em interrupção, atenuou volume. Os danos viram-se exacerbados!
O riacho, na nostalgia, teve dó da exuberância de árvores, flores, pássaros... Os entes, em inocência e modéstia, pareciam atacados na inerente associação. A torrente, nas ocasiões progridas, buscou cautela e paciência. O recanto ecológico, no ensejo, caía em dádiva!
Sensatas cátedras e provocações, na curta essência, carecem de auferir atenção e intriga. A beleza, em lugar ermo e sereno, consiste em ser auxílio e bênção!
            

Guido Lang, Jornal Eco do Tirol n° 12, dia 12/03/2005, pág. 03 (texto reescrito).

Crédito da imagem: http://www.tempoemteutonia.com.br/index.php/postagens/enchente-de-08102015-em-teutonia/

Imagem meramente ilustrativa.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

O remorso da venda

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A família, no módico lote rural (em três hectares de terra roxa), caía em empobrecida e sofrida. A fome, no unido, apontou instalada e prolongada. O chão, no ardente desleixo e pastio, acorria em lavado e improdutivo. A água, em vários valos, compôs fendas e voçorocas. A casa, em colonial, advinha tomada de goteiras...  A oferta, no ajuizado vizinho, constituiu em adquirir propriedade familiar. A compra, em “duras penas”, resultou na precisão (de investimentos e reformas). A morada, na vasta melhora, caiu no feitio. A terra, em amanho e pousio, auferiu recuperação. Os valos, em serviços de retro, apontaram alisados (com curvas de nível)... O cenário, no parco tempo, reformulou paisagem e riqueza. A antiga tapera, em campo brioso, apareceu implantada no meio. Os velhos patrões, no restaurado, submergiram na inveja e lamúria. O comprador, no descaso do dispendido, viu-se achacado em aproveitador e oportunista. O fato reforça: O solo, no agrário, confere-se na maior fortuna.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.trural.pt/
Imagem meramente ilustrativa.

A fala dos números

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O colonial, em chamariscos e ofertas, adentrou na “conversa e onda do banco”. O empregado, na comissão e salário, comerciou alinhado crédito. O agricultor, na obsessão por trator, “entrou na prosa” (da compra). A máquina, na falta de utensílios, assistiu-se financiada na oferta. O serviço, no parco tempo, apontou diferença (em pesos e medidas). Os juros, no diário, avolumaram-se na conta. O lavrador, na produção, incorria na baixa cotação ou estagnação dos itens. A farta safra, em excepcional, caía na falta de consumistas. O maquinário, na depreciação, semelhava “corroer rápido na ocasião”. A compra, em dezena de ano, calhou em sucata (no “contraído em peso de ouro”). A faina, no intento da cobertura, absorvia feriados, folgas e noites (adentro). O endividamento, em estratosférico juro, roía fainas e fazendas. O efeito, na falha da sabedoria financeira, auferiu em “cavar própria cova” (da falência). O cliente, em rejeite das paixões, norteia-se pelos cálculos e dados.
Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: https://www.chapeco.org


sábado, 12 de novembro de 2016

O receio do vínculo

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As tarefas, no contexto do sítio, avolumaram-se na precisão. As estações, no ciclo do tempo, exigiam afazeres e manutenções. Os matos, em antigas lavouras, tomavam ampliação e invasão. A estrada, na roça, admitia brenha e evadia circulação. A produção, na real, perdia encanto e expressão... O dono, em empregado urbano, atendia misteres mínimos (nas folgas). A contratação, em ajudante, acudia em diárias (no casual). O receio, em definidos dias, caía na “criação de direitos”. A contratação, no efetivo, acabaria em perda. Os retornos, em dispendidos salários, careceriam do abonado em proveitos. O jeito, na avaliação, foi deixar “no deus dará” da natureza. O exemplo, no banal, descreve passagem rural. Os excessivos direitos, em vínculos trabalhistas, evitam acordos e serviços. O assalariado, no apelo da Justiça, aufere suplemento de direitos e indenizações. Os patrões, na precaução, inibem em empreender (do que contratar). Os ganhos, no trabalho, precisam corresponder na extensão dos frutos.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://finaldesemanaediadefotografia.blogspot.com.br/

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

O choro dos finados

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A tradição, no exteriorizado dos antigos, ratificou memória e meteorologia. O adágio, no lavrado, trata: “Em Dia de Finados gosta de chover”. Os prantos, em expirados, fazem cair chuva. A crença, em afligidas almas, vincula-se na falta de paz. O choro, na afluência e lembrança (dos vivos), perpetra agonia e saudade. As lágrimas, no sobrenatural, revertem em pluviosidade. As almas, em exame, coexistem na aflição e discrição. Os espíritos, na procura do alívio, vagam em bandas e lares. Os entes, na afinada sensibilidade, presentem companhia.  A ajustada reza, na petição de quietação (na fonte), leva em abrandar ares e dor. O sujeito, no juízo, abstém-se em “confiar em estropícios”. O universo, na extensão imaterial, oculta mistérios e normas. O fato, na ciência, fica alheio da inquirição. O Homem, em obra prima, obriga-se em confiar (na instância abstrata e superior). A vida, no adverso, calha aquém dos animais. A razão, na evolução, reflete-se "imortal" na imagem do Criador.

Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.jornaldepomerode.com.br

terça-feira, 8 de novembro de 2016

O banho de cinzas

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A endemia, em piolhos, alastrou-se no ambiente da propriedade. Os pombos, em “ratos de asas”, infestaram abrigos e poleiros. As galinhas, no conjunto, aferiram-se na praga. A família, em bobeada, assistia-se atacada (em infecções). O criador, no combate, apelou às saídas da ciência (aplicação de químicos). O morador, em improviso no pátio, adveio ao agrado e paliativo. O curral de pedras, na analogia de piscina, granjeou construção (no acréscimo e celeiro de escórias). As cinzas, no auferido (de carvão vegetal e detritos do fogão), apontaram despejadas (em viveiro). As aves, no consecutivo e intenso, divertiam-se em “tomar banho de cinza e pó”. O material, em propício, achou-se em antídoto natural. A distração, na extensão de papo cheio, caía no ardor (fruto em herança de tempos imemoriais). Os animais, no impulso da sobrevivência, afluem na supressão de parasitas. O criador, no propício ao bolso, atiça afagos e cuidados. A sintonia, em fecundo e engenho, cai no êxito dos efeitos e ganhos.

Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: http://wiki.cancaonova.com/


segunda-feira, 7 de novembro de 2016

As relíquias dos porões

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Os filhos das colônias, em moradas, versaram construir arejados e sólidos porões. Os locais, no armazeno, contraíram distintas e múltiplas cátedras. Os amontoados, em abrigado das intempéries, caíram na variedade e volume. O exemplo, no expressado, rui em apetrechos, móveis, periódicos... Os afetivos, em espólios, avultam na parte. Artigos, no variado, ligam-se em facas, moedas, metais... Os achados, em ocasionais fatos, advieram em denodos monetários. O valor, em prata e ouro, contou-se em jóias e numerários. As notas, na inflação nacional, advieram no desvalorizado. Os cuidados, em demolições e reformulações, redobram-se no intuito (de achado excepcional). O fato, no molde, liga-se em “tesouro familiar”. A realidade diz: Os sortudos, em casual achado, silenciam-se na posse (do bem). O temor, na cobiça (do fisco), perpetra calar na ação. As guardas, no acúmulo (de tempos), visam cuidado das desditas da idade. O abrigo, no arejado e seco porão, confere ciência e contenção.

Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: http://drewdawnferguson.com/

sábado, 5 de novembro de 2016

O enigma das safras

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O lavrador, na destreza do ofício, procedeu na gama de ações e cuidados. As lavouras, no colonizado da brenha, afluíram na sucessiva implantação. A lavração, na falta do plantio direto, afluía na ativa prática. As pedras, na extração, consentiram mecanização... A faina, no fruto (das criações e plantações), incidia no constituído segredo. Os aferros, no esforço das tarefas, expunham valor (na obra). O detalhe, na sinopse dos efeitos, caía no atributo/vigor dos sêmens. As sementes, no seio da qualidade, sobrepunham-se na adubação, aração, seara... As variedades, em cereais, assistiam-se escolhidas (no promissor da ocasião/meio). O idêntico, nas criações, ocorria na seleção (dos futuros genitores). Os ágeis e animados, em reunidos, caíam na primazia. Os excessivos, em magros ou nutridos, aprontaram recusados. A escolha, na domesticação, regia no acréscimo das castas. As extraordinárias iniciativas, nalgum começo, sedimentam alicerces do sucesso. Todo ofício, na noção, aflui em enigmas e manias.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.imagensgratis.blog.br/

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

A velha comprovação

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O agricultor, no perdido da linha e propriedade, descobriu manha da sobrevivência. O assimilado, no ilustrado da tradição (oral e familiar), aplica-se nas épocas e gerações. A experiência, na ação diária (do suor), reafirma regra e técnica. A velha comprovação, em avaliações das restrições, arrola-se na “precisão de batalhar”. O acúmulo, em acanhadas sobras, emana do ativo e massivo trabalho. A abastança, em criações e plantações, advém da ciência e técnica da produção (na exploração dos recursos). A poupança, no infame dinheiro, procede da disciplina (em gastos e investimentos financeiros). O propósito, em granjear (da caridade e esmola na assistência social), incide em frustração e miragem. O ente público, no autêntico negócio, extrai dividendo e fisco (das obras coloniais). O produtor, no seio da terra, condena-se em diversificar e multiplicar artigos. As tarefas, no contínuo, decorrem em cátedra de benzido ofício. As melhorias, na condição de vida, transcorrem da diligência e economia.

Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: https://www.dinheirovivo.pt


A diária invasão

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O morador, em acanhado agricultor, liberou acesso (da estrada geral). A porteira, na outrora banal cancela, mostrou-se abolida e movida. O fato, no escasso tempo, descreveu no “deus nos acuda”. Os feirantes e forasteiros, na diária invasão, afluem no desígnio das vendas. Os artigos, na gama de miúdos, concorrem na exibição da oferta e intenção da revenda. O curioso, em adestrados (nos artifícios de venda), advém no operacional emprego. O juízo, na ausência de dinheiro, acode em disfarçada afronta. O difundido, em possuidor de grana, calha no morador colonial. O natural, na propriedade, advém na desconfiança (da segurança). Os malandros, na inicial ocasião, conjecturam panorama (das criações e instalações). A segunda ação, na escamoteada chegada, delineia efetivação da delinquência. As filmagens, no alastrado de câmaras (no ambiente urbano), “afugentam e exportam trapaceiros”. Os sujeitos, em endividados (dos excessos nos gastos), forçam-se em “alocar pé na estrada”.

Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: http://blog.luz.vc/