segunda-feira, 4 de julho de 2016

A peculiar encomenda



A donzela, no espaço das colônias, caía na “fina flor do campo”. O encanto, no arranjo e capricho, acudia no “título de rainha”. Os moços, em convites e propostas, perpetravam “ala no empenho da união”. As linhas, nas adjacências da morada, incidiam na carência de comparte (na altura). A conduta, em conjugado, calhava na abstinência dos namoros. A saída, no sensato amigo, foi “em encomendar xodó”. O pretendente, no espaço urbano, acorreu no instituído convite. O amado, no recomendado, desandou no agrado e idade. O prático, no contratempo, caía na negação e rejeite. A realidade social, em inícios do século XX (1910), impedia procedimento. O jeito, na “frieza e pranto”, foi assumir encomenda e tratado. O consórcio, no alongado tempo, afluiu na abstinência dos rebentos. O sujeito, no excesso das pedidas, acaba na equivocada escolha. O próprio, na sabedoria, advém em permanecer na oportuna gente. Ajuizadas modas, no anseio das feições e inovações, calham em amuamentos e avarias.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://fanfic.potterish.com/

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