quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

A compensação social

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Inúmeros filhos das colônias, em facilidades de estudo, enveredaram na formação universitária. Os cursos, em ligados no setor primário, entraram na constituição profissional. O curioso: vários entes, em “casta pensante”, estudaram no intento de virar assalariados (servidores concursados). Poucos, em “apuração nos dedos”, advêm no pensamento de melhoria das propriedades e na formação de firmas. O princípio, em “acumuladas ciências”, calha na ambição da venda das noções. Resultado: As linhas, em troca, acumulam parcas melhoras (no fruto do ensino). A debandada, em morar na cidade, sucede no alvo e voga. O barro, em indigesto, calha em estorvo e rejeite. A universidade, em função social, deveria estimular e incrementar empreendedorismo (em dano do ócio e parasitismo). O investimento, em limitados e suados recursos, verificam-se amplos, porém equivalência em compensações mixos. A qualidade de vida, em detrimento dos conturbados centros urbanos, transferiu-se ao interior.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

O dorido entrave

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A guaxuma, em fadigosa daninha, convivia nas adjacências do pátio. A espécie, na ativa disseminação e intensa concorrência, acorria em aspectos de praga. A planta, em tempo de forte seca, partilhava berros e rogos. O anseio, em ressequido solo, caía em benzida chuva. O sol, em calor infernal, semelhava “tostar viventes”. As petições, em semanas, reiteraram-se aos “ouvidos de São Pedro”. O santo, em “provedor de chuva”, acolheu na incidência dos solicitados. As nuvens passageiras, em ativa chuva de verão, ruíram água e vida. O dilúvio, em súbito, adveio em cenário rural. A vegetação, no baque, ganhou alento e energia. A guaxuma, em revigorada, residia no afrouxado solo. O colonial, em agricultor, aproveitou propício da ocasião. As unidades, em apinhadas de floração, viram-se arrancadas na facilidade. O estrago, em escassa faina, ceifou acumulado de “pés” (plantas). Os viventes, em adequação dos fenômenos naturais, convêm em acordar sina. Os anseios, em descomedidos, calham em doloridos entraves.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

A imputação de mexeriqueiro

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O sujeito, em moço, confiou deveras no mano. A criação, em companheiros e unidos (na original família), instituía afeição e estima. Os pais, em falecidos, aconselharam respectiva amizade, assistência e união. As partes, na sucessão do tempo, sobrevieram em possuir atinente família. O novato, em juízo de melhor amigo, nutria péssimo costume. Os negócios e ocorridos, na dimensão das visitas (ocasionais), viram-se discorridos e discutidos. Os laços, na coexistência de décadas, inspiravam confiança e nostalgia. Algum conselho, em feitio de orientação, poderia somar-se em sabedoria. O calejado, em acontecidos pessoais, faltava das iguais descrições. O ouvinte, em certa ocasião, exteriorizou imerecido. O contador, na arte, cairia em ativo fofoqueiro. A ciência, em externado, dirigiu na avaria da fé. Os irmãos, em ceias, falas e visitas, deram tempo. O convívio, em relações, recaiu com estranhos. Os íntimos, no raro, conheciam fatos das vivências. A confiança, em evadida, fica difícil no conserto.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://censuradocombr.blogspot.com.br/

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

A incômoda alienação

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As filhas das colônias, em visita, achegaram-se na irmã. A promessa, em passeio urbano, caía no largo desejo. O lugarejo, em seio das colônias, andou esquecido (no momentâneo). A cidade grande, no ligeiro, despontou revista. O interesse, no instantâneo, ruía em compras e turismos. A circulação, no trem urbano, acudiu na inovação. As aquisições, em afamado shopping, calharam no frenético. O baile, em celebrado clube, convergia na curiosidade... O intervalo, na recreação (da alheia casa), concentrou parco tempo. As visitantes, em modesta hora, trataram de apurar celulares. As mensagens e recados, no inserido, calharam em primazias (da averiguação). As conversas, em novas e velhas informações, acudiram no descaso. As manas, na real, dialogaram assaz pouco. O vício digital, no achegado, infundiu costume e serviço. Outro convite, em nova visitação, espaçará da repetência. Os íntimos, em função do superficial, conferem-se alocados em marginais.

Guido Lang
“História das Colônias”

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terça-feira, 20 de dezembro de 2016

O alegórico cultivo

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O sitiante, no conjunto da propriedade, buscou exteriorizar peculiar cultura. O cartão postal, nas adjacências do pátio, produziria distração e impressão. O plantio, em bananal regado, emanou em diferencial (da paisagem). A irrigação, em água das fontes (canalizadas dos aclives), caiu em fartura e inovação. O valo, em inserido na plantação, aguava ambiente. As variedades, na banana abóbora e maçã, caíram na estima e seleção. A fertilização, em adubo (químico), calcário, cisco (carvão) e esterco (aves), viu-se aplicada no intensivo. As daninhas, em gramas de ponta, provieram no pronto extermínio... O verde escuro, em denso, destacou-se no sítio. Os cachos, na expansão, acorriam olhados na satisfação. Os frutos, no intento do autoconsumo, traziam complemento (em vitaminas no consumo). O simbólico, em função da produção (no próprio suor), transcorria da ausência de toxinas e suplemento no sabor. A pessoa, em algum ensaio e tarefa, precisa incidir em birra e perito.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

A essência da mesa

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O morador, em encravado no aclive (da linha), buscou adotar modesta vida. A condição, em solteirão, aflui em modestas aspirações e precisões. A água, em fartura, brota da fonte. A comida, na essência do consumo, advém no acanhado cozido (diário). A planta, em pé de aipim, fornece especial da mesa. O artigo, em melhor parte, atende autoconsumo. A sobra, no cozinhado, alimenta cachorrada. As galinhas, em poucas, divertem-se nas cascas. A preocupação, em épocas de plantio, consiste em cultivar trezentos e sessenta e cinco ramas. A ceifa, em todo dia, provém em extrair um. O escasso cultivo, em batata, feijão e milho, completa cardápio. O dinheiro, em aposentadoria, custeia adicional e energia. O anseio, em exclusiva vida, subsiste em “ser patrão do oportuno nariz e ocasião”. Os ofícios, em distração, ajustam-se ao estado de ânimo. A ambição, em “acumular tesouros”, sucede em fantasia e taxação. O ente, na meteórica vivência, deve fazer escolhas e seguir inclinações.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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domingo, 11 de dezembro de 2016

A prévia nota

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O moço, em “repleto de energia”, conduzia no adoidado e apressado. A circulação, na moto, semelhava “em raio”. As saídas e vindas, na conjunção das colônias, aconteciam no “vap e vup”. O pai, em prévia nota, alertou da precisão de calma e tempo (no trânsito). O ultimato, em excesso de confiança, “penetrava cá e saia lá” (nos ouvidos). O certo dia, em companhia da esposa, incidiu noutra homília. “Filho! Dirige na paciência! Desse jeito acaba morto!”. O condutor, em outro exprimido horário, dirigiu apressado (no usual da rodovia). O celular, em posterior hora, trouxe sinistra notícia. O motorista, em fechado por caminhão (no trevo de acesso), acabou batendo na lateral. O óbito, no instantâneo, sucedeu no desastre. O corre-corre, na impaciência, constituiu noutro desdito. O agouro, na imponderação, assumiu ares de prenúncio. A perda, em filho, dilacera alma (no ciclo do tempo). A peleja, no trânsito, robustece seleção natural. As experiências, em decurso das idades, leem caminhos.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

A diferença de dons

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A chuvarada, no sabor da semana, abateu-se no cenário colonial. A umidade, em excessiva, sobrevinha no problema (da realização dos afazeres). As plantações, na bênção d’água, acudiam no alento e pujança. A bicharada, na fartura do trato, decorria na engorda e reprodução. O desleixado, no imediato, adotou direção do armazém. O baralho, na associação da bebida, incidia na diversão e exaltação. O bodegueiro, no ganho, nutria singular apreço e convívio (na afeição). A roça, no despreocupado, caía vestida em brejos e inços. O laborioso, na conjuntura da propriedade, tratou de carpir e limpar potreiro. O pastoreio, na serventia do gado, perpetrava em alegria e lucro (na carne e leite). O lavrador, na larga sorte, transcorria em raros amigos e vizinhos. Os comentos, em felizardo, percorriam na “lábia dos invejosos”. O potreiro, nas adjacências da casa, espelha real capricho e produção. A diferença, em dádivas e primazias, contrasta nos empenhos. A sorte, na bênção, ajuda a quem se ajuda!

Guido Lang
“História das Colônias”

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A excêntrica fogueira

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O visitante, em “aspirante a genro”, achegou-se na casa (dos pais da enamorada). A recepção, no inicial acolhimento, despontou calorosa e ponderada. A acolhida, na matina, incidiu depois de custosa e extensa viagem. O peregrino, em parco tempo, intrigou com altivo e minado material. O lixo, no contraste do jardim, pomar e potreiro, caía na aberração e excesso. Os papéis e plásticos, em esparramados, agrediam olhares e infestavam lugares. O desleixo, em inadequado costume, contratava no apuro e atenção (das criações e plantações). A saída, no delicado e distração, tratou em ajuntar e erradicar dispersos. O amontoado, no conjunto, permitiu aturada e exótica fogueira. A aparência, no instantâneo, alterou noção e visão. A conduta, no velado vexame, serviu para inibir outros rejeitados. Os materiais, no conseguinte, auferiram ajustada destinação. A casa e pátio, no quadro colonial, descrevem créditos e preceitos. O trabalho, no repassado em arranjos, transcreve aferro e ciência.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

O recanto das nogueiras

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O recanto, na beira da estrada geral, acudia no desperdício e ócio. As pessoas, na circulação, perpassam na indiferença e pressa. Os parcos metros, em área pública, sucediam em frequente matagal. Os dispêndios, em limpezas e roçadas, sucediam em esporádicas estações. O certo morador, em milagrosas mãos, tratou de inovar ambiente e panorama. O transplante, em mudas de nogueira, aconteceu na sucessão (de dois, quatro, seis...). A fila, em parco tempo, despontou em claro diferencial. A paragem, no exclusivo, acudia no exemplo. O cuidado, no constante, agendou em acrescer plantas. O prático, no seio da linha, incidiu em instituir ceifa (comunitária). Os transeuntes, na extensão dos frutos, podiam recolher nozes. O artigo, no reforço do corpo, caía em alimento e donativo. O complicado, no banal do egocentrismo (das famílias), aflui em cultivar avanços (coletivos). O ente, em benzida mente, convém introduzir diferencial. O difícil, nas colônias, calha em agrupar e unir interesses.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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O oásis urbano

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A fulana, no anexo (casa e pátio), cultivou farta horta. O terreno, na parte frontal, admitiu em alojar cultivo. O lugar, em medidos cinco dezenas de metros, revelou presença (no seio do asfalto e concreto). A fertilização, no massivo, rejuvenesceu batido chão.  As plantas, em multíplices espécies, assistiam-se reunidas (em centímetros). O ambiente, em escasso tempo, alardeou um oásis. Os verdes, em abóbora, alface, aipim, batata, beterraba, cebolinha, cenoura, chuchu, couve, espinafre, milho, rabanete e rúcula, desenvolveram no adoidado. A água, em recolhido das calhas, caía na irrigação. A dona, na criada maravilha, afluía nos ativos elogios e reparos. Os requeridos, em doação, ocorriam dos vizinhos. Os pedestres, na circulação, miravam privado diferencial. O molde, no implante, imprimia anseio da imitação. A dona, no manejo, acalmava estresses e neuroses (urbanas). A pessoa, na afeição e obstinação, lavra assombros e economias. A morada, nas cercanias, descreve apegos e índoles.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

A esdrúxula alegoria

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Inúmeros agricultores, nas propriedades, investiram em aviários. Os frangos, na intensa criação, viram-se afortunado negócio. Um exclusivo avicultor, no atual, cria volume saliente de aves (como no outrora conjunto dos residentes). Os pintos, em quatro dezenas de dias, ostentam peso e tamanho cavalar. A acumulação, em massa, expõe capricho e ganho. As aves, no excessivo aumento, coexistem nos enigmas (da subsistência). O volume, na oscilação dos ambientes, cai no problema da locomoção e respiração. Uns modestos metros, em movimento, apresentam apavorante cansaço. O clínico, em filho das colônias, externou comparação e padrão. A pessoa, em obesa, desabaria no igual modelo. A gordura, no elevado, afluía na aguçada fadiga. Os cuidados, na alimentação e locomoção, acresceriam anos. A vida, em inativa, viria na abreviatura de tempo. A longevidade, no auferido, ordenaria aguçadas caminhadas e módicos cardápios. O exemplo, em alheia amostra, serve de astúcia e preleção.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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A descomunal cobiça

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O ancião, em velho solteirão, expõe história e índole. A ambição, na capitalização, institui aspectos de ridículo. O sujeito, em duas casas locadas (na cidade), avulta dividendos mensais. A poupança, no banco, soma centena de milhares. Os gastos, em despesas, advêm nos triviais biscoitos (de um e noventa e nove). O artifício, na pretensão do ajuntamento, incide “em não consumir ovos com razão de precisar desperdiçar as cascas”. O indivíduo, em finais de semana, devassa pátios. O intento, na invasão dos bosques e possessões, versa em granjear frutos. Os abacateiros, em amanhados nos largos e roças, advêm na dissimulada inspeção. O cara, na oportunidade, “caça os frutos”. Os itens, na vasta ceifa, conferem-se escoados. O artigo, nas feiras e sacolões, acham ampla aceitação e saliente preço. O colhedor, na “gratuita seara”, presta-se na obtenção da matéria. A ação, no boato (rural), perpassa obscura conduta e índole. As pessoas, na ambição da grana, sujeitam-se ao cômico e roubo.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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domingo, 4 de dezembro de 2016

O censurável aditivo

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A linha, na usual data, acorria no baile (de Kerb). O mercador, em dono do salão e venda, agenciava animação e comércio. A arrecadação, no bailado, caía na cobertura dos encargos e tarefas. O despossuído, em mal sujeito, aplicou peça. A velha rixa, em cargo de indelicadeza, viu-se extravasada. O ardil, no claro dano, atingiu evento e festeiro. O aditivo, no retido no bolso, viu-se espalhado no salão. A crina de cavalo e pimenta moída, no cerne do invólucro, cursou largada na pista. O público, na circulação, adriçou e alastrou indevido. A coceira, em geral, ruiu nos presentes. A debandada, em hora, foi geral. O autor, no ínterim, tinha se safado. O dono, na fúria, nutria suspeito. As concorrências, nas paragens, advêm em relevante número. Os descordos, em afrontas, comentos, divisas e heranças, alteram alentos e gênios. As brincadeiras, em maldoso gosto, conferem-se indultadas, porém jamais esquecidas.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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A evasiva precaução

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A família, em instalado nas adjacências do banhado e brejo, recebia incômodas invasões e visitações. As bruscas incursões, em aranhas, cobras e escorpiões, caíam na frequência do espaço (da casa e pátio). Os receios, em golpeadas, afluíam na rotina dos afazeres. Os cuidados, no extremo, pareciam arriscados e falhos. O recurso, no paliativo (da orientação de peritos), consistiu na aplicação de subterfúgios. Os abrigos, no raio da ação antrópica, apreciaram introdução e repartição de fósforo. Os peçonhentos, no aroma e risco, caminharam na debandada e migração. O alho, em reforço, via-se conservado nas instalações. As aves, em angolistas e galinhas, cooperaram no fiel aniquilamento. A chantagem, em imprópria, induziu na evasão e solução. A pessoa atenta, no adágio, acode por dois. Exatos convívios, no azar, assentam recusar na ocasião. Os humanos, em ampla propagação, invadem e ocupam sítios adversos. O revés, no comum, assenta onde menos se acredita.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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terça-feira, 29 de novembro de 2016

O afamado lunático

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O agricultor, no conjunto da multiplicidade agrícola, ostenta-se abençoado e celebrado. Os frutos, em produções, acorrem em atributos e surpresas. A fartura, em crescidos artigos, advém no decurso das searas. Os amigos e vizinhos, no corriqueiro, perguntam-se de tamanha doação e noção. O segredo, na ativa efetuação, procede nas adequações (das lunações). O calendário agrícola, no usual (dos afazeres), coloca-se no benigno dos dias. O lavrador, no interior do domínio e linha, adota firmemente padrão (da passagem da Lua pelos doze signos zodiacais). A energia, na suposição, confirmou-se no ciclo das gerações e tempos. As tarefas, no unido das criações e plantações, caem na efetivação (no constado da indicação). A alegoria, na compreensão, assemelha-se na condução. “O cerro abaixo acode no fácil e o morro acima no difícil da quilometragem”. A seiva, no contexto da circulação, define os efeitos (nas plantas). Cada serviço acorre nos segredos e todo louco advém em suas manias.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://kids.pplware.sapo.pt/

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

A especial camada

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O chacareiro, na propriedade, incorria no difícil plantio. A terra, nas adjacências da casa, caía no impregnado aluvião. A argila, no alagado, acudia em banhado e, no seco, afluía na “dureza de tijolo”. A arte, na melhora, obrigou a “abrir mão”. A contração, em “serviço de máquina” (caminhão e retro), conduziu na “revolução do lugar”. A areia, na camada de dez a quinze centímetros, acabou colocada (em cobertura). A mistura, na melhor evacuação ou infiltração, adveio das águas. Os metros, em reformulação, aspiram fazer peculiar plantação. O cultivo, em abóbora, aipim e batata, aponta em possível. Os itens, no fruto, miram atender precisões do gasto (caseiro). A adubação, em calcário, cisco (de carvão) e compostagem, soma na fertilidade. A lavoura, na jardinagem, acende lucros e externa prodígios. As aglomerações, em urbes, solicitam alimento. As extrações, no campo, fluem na extensão dos investimentos. As inovações, em ciências e técnicas, transformam áreas e produções.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

A camuflada reação

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O velho amigo e vizinho, no seio da linha, externou proposital apatia e supressão. A usual homília, em encontros ocasionais (nos eventos comunitários), apontou subtraída (na intenção). A banal saudação, na tradição colonial (em “bom dia, boa tarde e boa noite”), despontou ignorada e recusada. As causas, na suspeita, recaem nas concorrências financeiras, fortuitos comentos (em impróprios), ocasionais contendas (ideológicas)... O ensejo, no oculto, advém em ciúmes e invejas (no cofre bem conduzido). A camuflada reação, em vindouros reencontros, descreve idêntica ação e técnica. O ente, no seio das ambulações, afere-se encarado em “belo estranho”. O padrão expõe: “Nenhuma pessoa vê-se compelido a gostar de outrem”. O calejado, na diplomacia, convém em cultivar porta entreaberta aos interesses. A antipatia, em vizinhança, aflui no mútuo dano. As contendas, no concurso, devem nunca ser torcidas aos lados pessoais. O tempo, em achaques, cai no melhor alívio das ocasiões.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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O aguerrido efeito

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O ente, em calhado caçador e pescador, seguiu sugestão. Os efeitos, na aplicação da técnica, despontaram em alegria e prática. A isca, no confeccionado (na base do fígado de boi), viu-se na “chave do sucesso”. O material, em picado e ressecado, despontou aplicado nos anzóis. As iscas, na dimensão do lançado na água, constituíram inovação e surpresa. Os cardumes, na extensão do consumo (em família), viam-se fisgados (no funcional). O açude, no criatório (da propriedade), caía no “fecundo campo”. O cheiro, na proporção do alastrado, regia na afluência e pescaria. Os carnívoros, em tamanhos variáveis, acudiam no mordaz chamarisco. O ardil, em esfomeados seres, conduziu na ilusória limpeza (do reservatório). Os pescadores, no consecutivo, devassam lugares e provam táticas. Os azarados, em criados na água, convivem em múltiplos predadores e picantes riscos. As pescarias, na existência de frutos, avivam primitivos instintos. Os coletores, em histórias, avigoram fatos e feitos.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

O mito da frondosa árvore

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A módica planta, em figueira nativa, cresceu deveras. A vista, no mundo, acorria em picadeiro fértil. A árvore, na via da estação, alargou-se gigante. O enorme tronco e os largos galhos, dentre humildes, auferiam majestade. A sombra, em metros, sufocou cercanias!
As concorrências, em próximas, assistiram-se cegadas. A insolação e umidade, em exclusivo, pareciam absorvidas no particular. A planta, em vasta distinção, adonou-se da paisagem. As acanhadas, no anexo ao chão, transcorriam inexpressivas e refreadas!
A chuvarada, em sensata feita, abateu-se no ambiente. O forte vento, no brusco, sacudiu folhas e galhos. A esbelta copa, na lufada, andou envolvida e estilhaçada. A clareira, em quebra, viu-se constituída. A ingerência, em sol, acudiu concorrência e conferiu desgosto!
As anãs, em fotossíntese, acharam acréscimo. A preeminência, em escassos anos, suplantou calejada. O “sufoca”, em plantas, vê-se sina nas matas. As vizinhas, em oculto regozijo, impuseram análogo colírio. As criaturas, em época e geração, nutrem seu momento!
Empresas influentes, em prosaicos padrões, professam idêntico destino. O descomunal aumento, em atropelo das finanças, ocasiona desordem e falência. Os nanicos, em parco período, abonam-se do mercado. O altivo brio, em clima de crise, reformula firmas.

Guido Lang, Jornal Eco do Tirol n° 10, dia 26/02/2005 (texto reescrito).

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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

O Vale dos Gnomos

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Um singelo lugar, situado entre os morros da Catarina e Bela Vista, na pacata Linha Boa Vista Fundos/Teutônia/RS, aparece como um peculiar lugarejo. A soberba vegetação, repleta de cacimbas do Arroio Vermelho, abriga lenda. A tradição, nas origens, vincula fato! 
A banda, em abrigo da fauna, cairia em estância dos gnomos. As acanhadas criaturas, trazidas pelos pioneiros (em 1872), seriam moradores (de frondosas árvores e originais fendas). Os abrigos, em aclives e pedras, espalham-se nas manhas e recintos do terreno! 
Os gnomos, em tutores da natureza, aferiram imagens da devastação da original selva (na instalação dos potreiros e roças). Os anãos, em ajuizados e sensíveis, refreiam os ímpetos humanos. Os desbravadores, em aficionados da faina, careciam do alívio e folia!
A regeneração, na Floresta Pluvial Subtropical (no abandono das antigas roças), dá alento aos acomodados residentes. A tradição pagã, em povos das florestas (da velha Europa), avigora crenças e rejuvenesce narrações (em transplantados em terras sul-americanas).
A mãe natureza, nas entranhas (da fauna e flora), esconde ciências e enigmas. As comunidades, em obra da invenção rural, abrigam histórias e reminiscências. A existência, em demasia (de trabalho e razão), abafa gosto e graça. A vida, em peculiar, acode em presente!

Guido Lang, Jornal Eco do Tirol n 25, pág. 03 (texto reescrito).

Crédito da imagem: http://produto.mercadolivre.com.br/

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

O desleixo residencial

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A exata estirpe, no seio da colônia, acresceu bens e reuniu economias. A construção, na casa rural, assumiu fato (no domínio). A mansão, no juízo (dos construtores), perpassaria estações e sucessões. O legado, na biografia, geraria alusões e reflexões. A realidade, em três gerações, delineou descuido e tristeza. Os pais, em duas décadas, usufruíram dos aconchegos. Os filhos, no espólio, adentraram na ambição e desacordo. O imbróglio, no inventário, originou dispêndios e problemas (no amparo). Os netos, na falta de inclinação e memória, ansiaram estupidez e separação (em velharia). O saldo, no avultado (de suadas poupanças), caiu em custo e empecilho. O epílogo, em três quartos de século, acabou no abandono e demolição. O fato, no banal dos herdados, esboça: Os bens materiais, no desgaste, acabam em obrigações e rejeições. As sucessões, no preferencial, prezam grana e novel. Os legados, no próprio (de épocas e gerações), sobrevêm em descaso e descarte (dos herdeiros).

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://g1.globo.com/

terça-feira, 15 de novembro de 2016

A Fábula do Arroio Vermelho

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Num inverno, o Arroio Vermelho (situado no cerne do município de Teutônia/RS), aborreceu-se em ser mero auxiliar do Boa Vista (tributário do Taquari). Pediu a “São Pedro”, em chefe da meteorologia, uma avigorada chuva. A cheia alastrou-se nas descidas e várzeas!
As nascentes, nos morros da Catarina e Bela Vista, derramaram abundante água (a semelhança de “tromba d’água’’). O córrego dilatou leito. O curso, em estreito, vazou (em arrasar beiradas). As plantas, em capins, charcos, matos e plantios, assistiram-se extraídas e levadas.
O altivo regato, em princípio, ficou encantado e orgulhoso. A força e realeza, em ocasião, conferiam cólera e respeito. As águas, em larga quantia, avultavam folhas, lenhas, plantas, terras... A chuva, em interrupção, atenuou volume. Os danos viram-se exacerbados!
O riacho, na nostalgia, teve dó da exuberância de árvores, flores, pássaros... Os entes, em inocência e modéstia, pareciam atacados na inerente associação. A torrente, nas ocasiões progridas, buscou cautela e paciência. O recanto ecológico, no ensejo, caía em dádiva!
Sensatas cátedras e provocações, na curta essência, carecem de auferir atenção e intriga. A beleza, em lugar ermo e sereno, consiste em ser auxílio e bênção!
            

Guido Lang, Jornal Eco do Tirol n° 12, dia 12/03/2005, pág. 03 (texto reescrito).

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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

O remorso da venda

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A família, no módico lote rural (em três hectares de terra roxa), caía em empobrecida e sofrida. A fome, no unido, apontou instalada e prolongada. O chão, no ardente desleixo e pastio, acorria em lavado e improdutivo. A água, em vários valos, compôs fendas e voçorocas. A casa, em colonial, advinha tomada de goteiras...  A oferta, no ajuizado vizinho, constituiu em adquirir propriedade familiar. A compra, em “duras penas”, resultou na precisão (de investimentos e reformas). A morada, na vasta melhora, caiu no feitio. A terra, em amanho e pousio, auferiu recuperação. Os valos, em serviços de retro, apontaram alisados (com curvas de nível)... O cenário, no parco tempo, reformulou paisagem e riqueza. A antiga tapera, em campo brioso, apareceu implantada no meio. Os velhos patrões, no restaurado, submergiram na inveja e lamúria. O comprador, no descaso do dispendido, viu-se achacado em aproveitador e oportunista. O fato reforça: O solo, no agrário, confere-se na maior fortuna.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.trural.pt/
Imagem meramente ilustrativa.

A fala dos números

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O colonial, em chamariscos e ofertas, adentrou na “conversa e onda do banco”. O empregado, na comissão e salário, comerciou alinhado crédito. O agricultor, na obsessão por trator, “entrou na prosa” (da compra). A máquina, na falta de utensílios, assistiu-se financiada na oferta. O serviço, no parco tempo, apontou diferença (em pesos e medidas). Os juros, no diário, avolumaram-se na conta. O lavrador, na produção, incorria na baixa cotação ou estagnação dos itens. A farta safra, em excepcional, caía na falta de consumistas. O maquinário, na depreciação, semelhava “corroer rápido na ocasião”. A compra, em dezena de ano, calhou em sucata (no “contraído em peso de ouro”). A faina, no intento da cobertura, absorvia feriados, folgas e noites (adentro). O endividamento, em estratosférico juro, roía fainas e fazendas. O efeito, na falha da sabedoria financeira, auferiu em “cavar própria cova” (da falência). O cliente, em rejeite das paixões, norteia-se pelos cálculos e dados.
Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: https://www.chapeco.org


sábado, 12 de novembro de 2016

O receio do vínculo

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As tarefas, no contexto do sítio, avolumaram-se na precisão. As estações, no ciclo do tempo, exigiam afazeres e manutenções. Os matos, em antigas lavouras, tomavam ampliação e invasão. A estrada, na roça, admitia brenha e evadia circulação. A produção, na real, perdia encanto e expressão... O dono, em empregado urbano, atendia misteres mínimos (nas folgas). A contratação, em ajudante, acudia em diárias (no casual). O receio, em definidos dias, caía na “criação de direitos”. A contratação, no efetivo, acabaria em perda. Os retornos, em dispendidos salários, careceriam do abonado em proveitos. O jeito, na avaliação, foi deixar “no deus dará” da natureza. O exemplo, no banal, descreve passagem rural. Os excessivos direitos, em vínculos trabalhistas, evitam acordos e serviços. O assalariado, no apelo da Justiça, aufere suplemento de direitos e indenizações. Os patrões, na precaução, inibem em empreender (do que contratar). Os ganhos, no trabalho, precisam corresponder na extensão dos frutos.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://finaldesemanaediadefotografia.blogspot.com.br/

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

O choro dos finados

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A tradição, no exteriorizado dos antigos, ratificou memória e meteorologia. O adágio, no lavrado, trata: “Em Dia de Finados gosta de chover”. Os prantos, em expirados, fazem cair chuva. A crença, em afligidas almas, vincula-se na falta de paz. O choro, na afluência e lembrança (dos vivos), perpetra agonia e saudade. As lágrimas, no sobrenatural, revertem em pluviosidade. As almas, em exame, coexistem na aflição e discrição. Os espíritos, na procura do alívio, vagam em bandas e lares. Os entes, na afinada sensibilidade, presentem companhia.  A ajustada reza, na petição de quietação (na fonte), leva em abrandar ares e dor. O sujeito, no juízo, abstém-se em “confiar em estropícios”. O universo, na extensão imaterial, oculta mistérios e normas. O fato, na ciência, fica alheio da inquirição. O Homem, em obra prima, obriga-se em confiar (na instância abstrata e superior). A vida, no adverso, calha aquém dos animais. A razão, na evolução, reflete-se "imortal" na imagem do Criador.

Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.jornaldepomerode.com.br

terça-feira, 8 de novembro de 2016

O banho de cinzas

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A endemia, em piolhos, alastrou-se no ambiente da propriedade. Os pombos, em “ratos de asas”, infestaram abrigos e poleiros. As galinhas, no conjunto, aferiram-se na praga. A família, em bobeada, assistia-se atacada (em infecções). O criador, no combate, apelou às saídas da ciência (aplicação de químicos). O morador, em improviso no pátio, adveio ao agrado e paliativo. O curral de pedras, na analogia de piscina, granjeou construção (no acréscimo e celeiro de escórias). As cinzas, no auferido (de carvão vegetal e detritos do fogão), apontaram despejadas (em viveiro). As aves, no consecutivo e intenso, divertiam-se em “tomar banho de cinza e pó”. O material, em propício, achou-se em antídoto natural. A distração, na extensão de papo cheio, caía no ardor (fruto em herança de tempos imemoriais). Os animais, no impulso da sobrevivência, afluem na supressão de parasitas. O criador, no propício ao bolso, atiça afagos e cuidados. A sintonia, em fecundo e engenho, cai no êxito dos efeitos e ganhos.

Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: http://wiki.cancaonova.com/


segunda-feira, 7 de novembro de 2016

As relíquias dos porões

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Os filhos das colônias, em moradas, versaram construir arejados e sólidos porões. Os locais, no armazeno, contraíram distintas e múltiplas cátedras. Os amontoados, em abrigado das intempéries, caíram na variedade e volume. O exemplo, no expressado, rui em apetrechos, móveis, periódicos... Os afetivos, em espólios, avultam na parte. Artigos, no variado, ligam-se em facas, moedas, metais... Os achados, em ocasionais fatos, advieram em denodos monetários. O valor, em prata e ouro, contou-se em jóias e numerários. As notas, na inflação nacional, advieram no desvalorizado. Os cuidados, em demolições e reformulações, redobram-se no intuito (de achado excepcional). O fato, no molde, liga-se em “tesouro familiar”. A realidade diz: Os sortudos, em casual achado, silenciam-se na posse (do bem). O temor, na cobiça (do fisco), perpetra calar na ação. As guardas, no acúmulo (de tempos), visam cuidado das desditas da idade. O abrigo, no arejado e seco porão, confere ciência e contenção.

Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: http://drewdawnferguson.com/

sábado, 5 de novembro de 2016

O enigma das safras

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O lavrador, na destreza do ofício, procedeu na gama de ações e cuidados. As lavouras, no colonizado da brenha, afluíram na sucessiva implantação. A lavração, na falta do plantio direto, afluía na ativa prática. As pedras, na extração, consentiram mecanização... A faina, no fruto (das criações e plantações), incidia no constituído segredo. Os aferros, no esforço das tarefas, expunham valor (na obra). O detalhe, na sinopse dos efeitos, caía no atributo/vigor dos sêmens. As sementes, no seio da qualidade, sobrepunham-se na adubação, aração, seara... As variedades, em cereais, assistiam-se escolhidas (no promissor da ocasião/meio). O idêntico, nas criações, ocorria na seleção (dos futuros genitores). Os ágeis e animados, em reunidos, caíam na primazia. Os excessivos, em magros ou nutridos, aprontaram recusados. A escolha, na domesticação, regia no acréscimo das castas. As extraordinárias iniciativas, nalgum começo, sedimentam alicerces do sucesso. Todo ofício, na noção, aflui em enigmas e manias.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.imagensgratis.blog.br/