segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

A imputação de mexeriqueiro

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O sujeito, em moço, confiou deveras no mano. A criação, em companheiros e unidos (na original família), instituía afeição e estima. Os pais, em falecidos, aconselharam respectiva amizade, assistência e união. As partes, na sucessão do tempo, sobrevieram em possuir atinente família. O novato, em juízo de melhor amigo, nutria péssimo costume. Os negócios e ocorridos, na dimensão das visitas (ocasionais), viram-se discorridos e discutidos. Os laços, na coexistência de décadas, inspiravam confiança e nostalgia. Algum conselho, em feitio de orientação, poderia somar-se em sabedoria. O calejado, em acontecidos pessoais, faltava das iguais descrições. O ouvinte, em certa ocasião, exteriorizou imerecido. O contador, na arte, cairia em ativo fofoqueiro. A ciência, em externado, dirigiu na avaria da fé. Os irmãos, em ceias, falas e visitas, deram tempo. O convívio, em relações, recaiu com estranhos. Os íntimos, no raro, conheciam fatos das vivências. A confiança, em evadida, fica difícil no conserto.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://censuradocombr.blogspot.com.br/

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