Guido Lang
Os antigos, na vasta ciência das vivências, alimentavam a crença da cantoria. Os galos, nos contextos dos acentuados alaridos do “cocoricó”, advinham pelo pátio colonial. A conduta, na boa energia e imagem, parecia querer entrar portas adentro das moradias. Os coloniais, em tarimbados no convívio dos desígnios da natureza, estabeleciam sua sutil leitura. O comportamento, no instinto das aves, sinalizava o agouro de visitas. A família, em proveniente de distante paragem, receberia inesperada visita. Os galos, no acirrado dos ânimos, pareciam os pôsteres. Os moradores rurais, em finais de semana, reparavam comportamento e organizavam-se ao eventual imprevisto e surpresa. A natureza, no estudo das entrelinhas dos desenrolares dos sucedidos, esconde valiosos enigmas. O perito, no observar atento, vislumbra os desígnios do clima. A sabedoria, no acumulado de gerações e séculos, confirma a ciência: “A mão do Todo Poderoso perpassa no contínuo da avaliação da Sua Obra”.
* Edição: Júlio César Lang
* Crédito da imagem: https://olivre.com.br/ouviu-o-galo-cantar-mas-nao-sabe-onde
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