Os iniciais dias, em maio, achegaram-se nas paragens. Os exteriores, em veranico, bendisseram espaços (em admirável e agradável). O verão, em vésperas da invernia, semelhava assumir instalação. O colonial, em espanto e negócio, contemplou ocorrência de enxame. As abelhas, no tardio (em fora de época), instalaram-se na caixa isca (com feitio de desleixado e largado abrigo). A interpretação, na expressão das calejadas criaturas (em milhões de anos no itinerário do planeta), foi no presumível inverno brando. Os insetos, na ciência da natureza, escasseiam de alocar extermínio (na supervivência). Os seres, em brio, ensinam exemplo (aos astutos e operosos). A natureza, no decurso, externa sutis sinais dos intentos. O esperto, na leitura do sentido implícito, extrai instruções. O agricultor, no planejo das tarefas, busca ajustar-se nas estações. O acaso, em bênção, auxilia aos aparelhados das circunstâncias.
Guido Lang
“Histórias das Colônias”
Crédito da imagem: https://www.requebracabeca.com.br/paisagens/sol-nascendo-na-floresta/
Nenhum comentário:
Postar um comentário