O sujeito, em exímio malandro, delineou ousadas celeridades e peripécias. O residente, em encosta e retirado da linha, caía em causais ações. O camarada, na arte de gatuno, invadiu blindados ambientes. Os pátios, em guarnecidos (por ferozes cães), tombavam invadidos na facilidade. As estadas, em ausência dos restritos, poderiam adquirir aspectos de patrões. As bestas, em usuais feras, incidiam amansadas pelo instinto. Os bastiões, em meia dúzia de totós, afluíam em habituais amigos. O larápio, em falta eventual dos donos, fazia “ofício de negócio”. As galinhas, em principal alvo, calhavam em carregadas. A artimanha, em “benzido vestuário”, acorria no cheiro das cadelas (em cio). A roupa, em umedecido na excreção (no fluido friccionado), afluía no artifício. A cachorrada, no cheiro, amainava latidos e zangas. A conduta, na amanhada fragrância, calhava em ares de velhos amigos. Os ambientes, em protegidos nas minúcias, fraquejam em saídas da segurança.
Guido Lang
“Histórias das Colônias”
Crédito da imagem: http://tudosobrecachorros.com.br
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