O amigo, numa curta e rápida viagem, mantém uma singela conversa com o vizinho. O tema, na improvisada conversa, relaciona-se às condições e previsões meteorológicas do dia!
O cidadão, senhor tarimbado no tempo, proferiu excepcional fala. Este, a partir da sacada, efetuou ímpares gestos e inesquecíveis palavras. O ato salientou-se pelo exagero!
A síntese, no geral, consistiu: “- O dia promete ser esplêndido. O melhor dos últimos tempos. O sorridente sol promete abençoar os inúmeros ambientes e gentes!”
O viajante, no retorno, deparou-se com ímpar movimentação. A moradia do beltrano viu-se tomada de gente. A pergunta, de imediato, relacionou-se a razão da anormalidade!
A chocante notícia, de fazer cair o queixo, foi repassada. O ímpar dia, num ataque fulminante, havia ceifado a existência. O camarada, no caixão, via-se no local em pleno velório!
A excepcional alegria, sem precedentes, seria prenúncio da derradeira partida? Assemelhados exemplos, em momentos finais, descrevem idêntica satisfação de espírito!
A imprevista partida, no assombro e dor dos familiares, assemelha-se a transformação de estado. Uns, pela grandiosidade e bondade d’alma, recebem antecipadas chamadas!
A morte, como sutil sombra, esconde-se na encruzilhada das vivências. Os enigmas, entre o céu e a terra, desafiam ciência e racionalidade!
Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: https://www.elo7.com.br
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