A fulana, com papel de mãe e pai, ensinou economia às filhas. Elas, como experiência, ganharam as singelas mesadas. O objetivo consistia em assimilar os fundamentos financeiros!
Os parcos valores, angariados a duras penas, precisaram de racionalização na administração. As estipuladas quantias, no início dos meses, viam-se destinadas aos gastos pessoais!
A recomendação, sob a ameaça de corte, consistia em fazer apontamentos. Cada dispêndio era anotado e mostrado a genitora. A contabilidade via-se sinônimo de eficiência!
A sabedoria, uma vez comprovada, aboliu a inicial fiscalização. O controle, num dos principais ensinamentos maternos, tornou-se aprendizagem nobre à existência!
Os registros levaram aos moderados gastos. O dinheiro, ganhado no duro esforço e suado trabalho assalariado, necessitava render. O pouco assumia ares de multiplicação!
O patrimônio, em anos e décadas, avolumou-se em mãos familiares. O flagelo, das contadas moedas, serviu de exemplo para afastar o temor das carências e pobreza!
Alguns procedimentos, na hora da aplicação, doem no coração. O tempo revela o acerto ou desacerto dos ensinamentos! Os pais precisam ostentar o discernimento!
O princípio básico, no capitalismo, obriga a racional administração dos recursos financeiros. A tradição familiar, através dos exemplos práticos, costuma ser a principal escola monetária!
Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: https://www.consul.com.br
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