Deus! Todo Poderoso, pela tradição oral, precisou tomar uma atitude radical. Este, diante do desleixo, certificou-se da necessidade de implantar a eficiência na criação humana!
Ele, aos órgãos das necessidades vitais, procurou afixar de forma segura e sólida. Os descuidos e esquecimentos, de muitos espertos, acabariam numa tremenda briga e confusão!
O mau exemplo serviu de inspiração ao radical procedimento. Um singelo exemplo, da imprópria conduta, o conscientizou da necessidade de precaução e solução!
Um malandro, no início da divina obra, ousou atender e satisfazer as necessidades fisiológicas. Este, a própria surpresa, havia esquecido do órgão genital e traseiro à tarefa!
A alternativa, em meio ao desespero como solução, foi querer emprestar o alheio. Os amigos e conhecidos, na correria e pressa, foram requisitados como quebra galho!
Eles, no constrangimento, negaram-se prontamente aos empréstimos. Os apuros e urgências foram intensos. O desleixado, numa próxima, aprendeu em não esquecer o básico!
A solução, como resguardo, consiste em afixar e prender. O cidadão, junto ao patrimônio, convém precaver e zelar. Os empréstimos resultam em desconfianças e falatórios!
O indivíduo, na filosofia do descuido, vive continuamente arrumando e labutando! “Os rabos de foguete”, para certos relapsos, ensinam unicamente as duras lições de vida!
Os pedidos, da alheia cedência, ostentam-se impróprias solicitações. Onde todos mandam e usam, poucos zelam pela conservação e preservação!
Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://comunhao.com.br
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