sábado, 4 de junho de 2016

O porco no chiqueiro


O sossegado lavrador, no perdido da linha, exteriorizou comparativo e sabedoria. A velhice, na cancha, instruiu sensatos artifícios. Os episódios, no horror da política, externaram prática. Os noticiários, no alistado das ocorrências (domínios das repúblicas), ensinaram lição sobre governantes. O embuste, no comparativo de criador de porco, exteriorizou ímpar pérola. A exposição, no exímio criador, foi: “Os altos cargos, na administração governamental, assemelham-se ao estabulado porco no chiqueiro. O animal, no manejo, entra magro no espaço e sai, na comilança, gordo do recinto”. A definição, na figura de linguagem, descreve: O sujeito, na condição de político, adentra despojado nas instâncias e sai, na gerência, enriquecido da experiência. O tráfico de influência, na ciência dos caminhos do poder, rola amplo nos exercícios dos empenhos. A putrefação, em Estados latinos, parece impregnada na cultura popular. As regalias, nas gratificações, instituem primazias nos acolhimentos e ofícios.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.alocaarapo.com.br/

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