O residente, no ardor da mocidade, circulou no barulhoso e apressado das conduções. As baixadas e elevadas, no recanto das linhas, caíam na ativa circulação. A moto, no acentuado gosto e baixo custo, afluía no sinônimo de liberdade e paixão. O tempo, nas consequências, despontou nos acúmulos e proveitos. O condutor, na velhice, andou na complicada saúde e reflexo da perambulação. O corpo, no conjunto das articulações e membros da constituição, ressentia reflexos das intempéries. O decurso, no calor, chuva, frio, neblina e vento, manifestava-se nas aguçadas aflições. O espírito, no interior, procedia na agonia e desagrado. O esqueleto, no dolente, confluía no unido das partes. O remorso, no ditame dos filhos e netos, incidiu em abnegar da direção. As economias, no amontoado do decurso, sobrevieram no tratamento clínico. O arrependimento fraqueja na morte, porém debulha alma. A pessoa, na velhice, paga ônus das aberrações e loucuras da juventude.
Guido Lang
"Histórias das Colônias"
Crédito da imagem: http://motite.blogs.sapo.pt/
Imagem meramente ilustrativa.
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