Os Livros de Notas,
no Cartório de Taquari (conservados no Arquivo Público do Rio Grande do Sul), lista
os primeiros fregueses dos lotes rurais. Os pioneiros, na Colônia Teutônia,
custeavam os encargos na proporção do progresso das produções e poupanças
familiares.
A relação, no
comparativo do Livro Caixa da Empresa Colonizadora, identifica afluxo e
instalação dos precursores. O historiador, na pesquisa, precisa ter em mente os
empecilhos da época. As estirpes, na primeira ocasião, tiveram todo tipo impedimentos
no assentamento.
A firma, na “Empresa
Colonizadora Carlos Schilling, Lothar de la Rue, Jacob Rech, Guilherme Kopp
& Companhia”, alargou prazos de custeio. As famílias, no geral, devastaram domínios
e saldavam na extensão da produção. A faina, na força do braço, fazia-se no sol
a sol.
A legalização, em
custeios de cartório e empresa imobiliária, absorvia as parcas economias. O diretor, no procurador, constituiu-se no emissário
oficial. O funcionário, na sede em Glück-auf (Canabarro), arrecadava e repassava
os valores aos donos da sociedade particular.
O registro, na subsequência,
transcorreu:
Ano de 1863: Cristiano
Schwinger.
Ano de 1864: Conrado Schwinger.
Ano de 1866: Almândio
Dickel.
Ano de 1868:
Francisco Antônio Machado.
Ano de 1869: Pedro
Michel, Nicolau Streher, Ernesto Güntzel, Bernardo Roberto Greuner, Alberto
Schüler, Nicolau Röhrig, Jacob Franck, Daniel Franck, Guilherme Brust, Abrão
Heinrich, Frederico Genehr e Ernesto Hachmann.
Ano de 1870: Henrique
Jung, Guilherme Greve, Frederico Schneider, Adão Zimmermann, Cristiano
Zimmermann, Jacó Arnt, Ernesto Hunsche, Guilherme Schonhorst, Frederico
Etgeton, Frederico Markus, Julião Baungarde, Jacob Scheiermann, Guilherme
Hachmann, Carolina Hauenstein, Gotlieb Borgardt e Miguel Schwingel.
Ano de 1871:
Frederico Lautert e Henrique Lautert.
Ano de 1872:
Guilherme Prass, Conrado Flech, Cristiano Schneider, Carlos Fries, Jacob
Gulach, Jacob Dockhorn, Jacob Lang, Frederico Bohmberger, Conrado Loose,
Frederico Kussler, Adolfo Eggers, Carlos Arnt, Carlos Frederico Voges, Manoel
Lautert, Frederico Lautert, João Henrique Böhm, Frederico Landmeier, Jacó
Schüler, Frederico Hunsche, Adão Fernsterseifer, Henrique Gödtel, Cristiano
Schmitt e Frederico Becker.
Ano de 1873:
Frederico Kich.
Ano de 1874: Carlos
Surkamp, Henrique Zimmermann, Guilherme Dickel, Pedro Schneider, Luiz Diedirich
e Abrão Bohnerberger.
Ano 1875: Jacob
Elicker, Guilherme Kilpp, Pedro Kilpp, Germano Cord, Augusto Böhm, Jacob
Röhrig, Francisco Gok, Francisco Götzen, João Hüther, Henrique Britcki,
Guilherme Brune, Jorge Trieweiler, Rudolfo Dahmer e Margarida Ludwig.
Ano de 1876: Jacob
Born e João Schröer.
Ano de 1877: Henrique
Ritter, Jacob Feldens e Carlos Krieger.
Ano de 1878: Júlio
May, Nicolau Heller, Pedro Michel e Plilippina Schneider...
Os estudiosos, na
genealogia e história familiar, poderão encontrar a relação dos antepassados e
patriarcas. Os bravos, na andança das paisagens, iniciaram no sangue e suor a
conquista. Os nomes, nos alicerces familiares, perpassam seguramente na amnésia.
(Guido Lang, Fragmentos da História Colonial,
novembro/2015).
Crédito da imagem: https://www.youtube.com/watch?v=6ajBprPpPS8&noredirect=1
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