(Do Primeiro Patrono GUIDO LANG)
“Aos amigos, conhecidos e conterrâneos teutonienses meus abraços e cumprimentos! Uma boa noite a todos os presentes! Esterno saudações pela menção do nome como primeiro patrono da Feira do Livro de Teutônia/RS. Agradeço deveras a administração municipal e aos organizadores do evento pela consideração e satisfação. Estendo os agradecimentos e reconhecimentos aos meus pais (Lothário Lang e Annilda Strate), em função da formação familiar educacional. Ao Todo Poderoso pela missão e vocação em tentar escrever a engenhosidade do gênero humano em letras e palavras. O intento, no registro das ocorrências e vivências, visa em produzir subsídios (fontes históricas) às futuras gerações e contribuir em centelhas na evolução do intelecto do Homem!”
“O escritor russo Leon Tolstói (1828-1910), em ocasião, disse: ‘O escritor, na pretensão de ser imortal, precisa escrever sobre os feitos do povo da sua aldeia’. Eu, como pacato cidadão e literato, ‘procuro estar onde o povo está’. Tento ser o porta voz daqueles humildes ‘filhos das colônias’ (pessoas nascidas e criadas nas linhas rurais). Aquela gente que na força do cabo do arado e da enxada transformou o ‘deserto verde’ das paragens subtropicais pluviais sul-americanas em espaço de celeiro de riquezas e qualidade de vida aos sucessores. Os ancestrais, nas encostas e vales dos rios Taquari, Sinos, Caí, Paranhama... inscreveram epopeia produzindo florescentes municípios. Os exemplos nobres sobrevêm em Teutônia/RS, Imigrante/RS, Westfália/RS, Colinas/RS...”
“O escritor, na arte da vocação, redige suas obras nas ‘linhas e entrelinhas’ dos textos. Ele, no sentido concreto ou figurado, procura eternizar o ‘dito e não dito’. A grande arte consiste em fazer-se entender de forma clara e precisa junto aos leitores. O cronista, nos muitos apontamentos e registros, inscreve-se no elo do presente, quando na corrente une os elos do passado e do futuro. O objetivo assiste no registro das ocorrências e vivências da época e geração”.
“A Humanidade, no desenrolar da História, revelou grandiosas descobertas. A escrita inscreve-se nas magníficas conquistas do gênero humano. Ela, na apreciação dos caráteres, permite falar com os semelhantes pelas diversidades de ambientes e gerações. O entendimento, em concepções de época, instrui em aprendizagens. As pessoas, no bem ou no mal, extraem exemplos dos sucedidos. A mesma dispensa a necessidade do constante querer redescobrir a utilidade do ‘fogo ou da roda’. As mazelas, como lições, servem de exemplos aos indivíduos, evitando que caíam nos idênticos erros”.
“Os livros, na era digital e online, mantêm sua importância primordial. Estes, no aprofundar dos assuntos e enfoques, armazenam as ciências e realizações de estudos aprofundados e melindrosos. O ente, na vida cotidiana, mantém especial amigo ou próximo. O idêntico, na existência, serve de modelo ao excepcional livro”.
“As feiras do livro, na nobre missão, ostentam oportunidade de conhecer e escolher ‘especial parceiro de cabeceira de cama’. Uma obra revela seu valor na dimensão de ser interessante e útil: ensinar conteúdos significativos aos entusiastas da literatura”.
“Algumas pessoas enaltecem a harmonia dos sons, a docência das crianças e jovens, a saúde dos sujeitos, a habilidade dos físicos... Outros exaltam a beleza e sabedoria humana. Todos degladiam-se para ganhar o sustento. Eu, como modesto escriba, primo pela paixão dos textos. Um escritor, na missão terrena, tenta rascunhar as peripécias dos semelhantes (nas muitas ações e interpretações). Obrigado Deus por esta incumbência e vocação! Meu muito obrigado pela singularidade e prazer deste momento!”
(Em 24/10/2019)
Crédito da imagem: https://www.jornalahora.com.br/conteudos/abre-aspas/