Guido Lang
A mulher no criado das colônias advinha no pacato sonho. O diminuto terreno, em cidadã rural urbana, devia abrigar especial árvore. O lugar, no gramado e horta, deveria ganhar somatório da jabuticabeira. A planta híbrida, em potencial de produção precoce, precisaria integrar o cenário paisagístico. A dona, na melhoria das finanças, tratou de providenciar exemplar de muda. Ela, no contexto dos viveiros, foi procurada nos “dedos”. A escolhida, no tamanho de aproximados dois metros, foi comprada e enfiada no carro (em reduzido espaço). O transplante, no interior do terreno, ganhou cova especial (em regada no adubo, esterco e terra virgem). O anseio, na antecipada hora, consiste em degustar saborosas frutinhas. O sacrifício, na execução das tarefas, verifica-se oneroso, porém os resultados são doces na apreciação. Uns, em abonados, fazem por merecer os auferidos bens.
Livro: A Ciência dos Antigos
Crédito da imagem: http://em-prosa-e-verso.blogspot.com/2012/09/um-pe-de-jabuticaba.html
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