O colonial, na formação escolar, manteve parcos anos de escola primária/rural. As noções básicas, em matemática e português, foram assimiladas no "tranco" (no contexto da fala familiar no dialeto). O professor, no rigor da instrução germânica, "enfiou números goela abaixo". O ente, em Lothário Lang (1927-1990), desmontou um chiqueiro e paiol. O prático, na tarimba da força braçal, mostrou habilidade ímpar. As peças, em centenas e no progressivo, sobrevinham numeradas (no conjunto). A remontagem, em novo espaço da propriedade, sobressaiu numa facilidade. O rural, em carpinteiro improvisado, parecia dar aula aos peritos do ofício. A praticidade, em exercício, sucedia em aparência de "faz de tudo" ("marido de aluguel"). As dificuldades, em contratações, sobrevinham no esteio da própria execução. A necessidade, na falta de grana, costuma ser mãe da engenhosidade.
Guido Lang
Crônicas das Ciências dos Antigos
Crédito da imagem: http://www.scalassara.com.br
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