terça-feira, 25 de agosto de 2020

AS LEMBRANÇAS DE VIAGENS

  

Guido Lang

Os colonos, de maneira geral, costumavam viajar pouco para lugares longínquos. Os gastos monetários, obrigações com criações e precárias estradas, eram motivos de impedimentos, e consequentemente, inúmeros moradores, em toda existência, nunca chegaram a ultrapassar um raio de uma centena de quilômetros. O cidadão, até os anos cinquenta e sessenta do século XX, praticamente nascia e vivia no seu torrão natal. O apego à comunidade e à família era algo acentuado, pois essa era a cosmovisão do mundo. Este, durante uma vida inteira, podia mudar-se alguns quilômetros, quando casava e mudava de localidade. Uma parcela restrita de camaradas tinha espírito aventureiro, enveredando-se nos caminhos das viagens intermunicipais ou estaduais. Os passeios internacionais ocorriam em casos esporádicos, e o acontecimento gerava acirrados comentários entre amigos e vizinhos. Uma viagem à Alemanha era a realização máxima, privilégio de algum cidadão afortunado ou integrante de algum intercâmbio cultural..

-- OBSERVAÇÃO: CONTINUAÇÃO DO TEXTO NO LIVRO "OS COLONIZADORES DA COLÔNIA TEUTÔNIA" (DE GUIDO LANG). 

-- FORMA DE AQUISIÇÃO DO LIVRO: Chamar inbox na própria página do Facebook (Guido Lang) ou no fone (51) 99787-5462 (Whats).

* Fonte: Disponível no livro "OS COLONIZADORES DA COLÔNIA TEUTÔNIA: COLETÂNEA DE TEXTOS" (2015), de Guido Lang.

* Crédito da imagem: https://pixabay.com/pt/photos/preto-e-branco-alemanha-baviera-2407614/

* PROIBIDA A REPRODUÇÃO INTEGRAL OU PARCIAL DO TEXTO SEM A MENÇÃO DA REFERIDA FONTE (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).

* Sugestões de páginas de leitura:
http://teutoniaemhistoria.blogspot.com/
http://guidolang.blogspot.com/
https://juliolang.blogspot.com/

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

OS POCEIROS COLONIAIS

 

Guido Lang

As colônias conheceram uma elite rara de indivíduos que eram especialistas em achar veios de água. Estes especialistas existiam esparsamente nalguma localidade, que, em decorrência, recebiam convites variados para prestar serviços. O colono, que tinha necessidade de cavocar um poço, tratava de convocá-lo, e ele podia afluir de acentuadas distâncias. A sua fama corria o cotidiano rural, e esta difundia-se na medida da envergadura dos achados. Uma boa fonte d’água dava-lhe uma glória que ficava marcada na memória dos proprietários. Estes, na medida do relato da trajetória daquela obra, eram continuamente relembrados, e também se narrava a história de pai para filho. Os vizinhos, nalgum momento, entravam em contato com os contratadores dos seus préstimos e requisitavam informações de como conectar para obter idênticos serviços.
O procurador de lençóis d’água usava como ferramenta de trabalho uma vara de pessegueiro verde (forquilha), que tinha duas cavidades na ponta. Esta podia ostentar uma grossura de aproximados dois centímetros, que era empunhado com a ponta para cima e as cavidades para baixo. O artefato, na medida da presença do líquido, acabava retorcendo-se para baixo, não havendo força capaz de segurá-la na posição original. A casca do galho, no caso de encontrar veios salientes, chegava a soltar-se por causa da força humana que tentava segurá-lo, com a finalidade de testar a presença de água. Chamava a atenção o mistério do galho ter a capacidade de indicar o lugar exato, no qual deveriam proceder-se as escavações ou perfurações do solo..

-- OBSERVAÇÃO: CONTINUAÇÃO DO TEXTO NO LIVRO "OS COLONIZADORES DA COLÔNIA TEUTÔNIA" (DE GUIDO LANG). 

-- FORMA DE AQUISIÇÃO DO LIVRO: Chamar inbox na própria página do Facebook (Guido Lang) ou no fone (51) 99787-5462 (Whats).

* Fonte: Disponível no livro "OS COLONIZADORES DA COLÔNIA TEUTÔNIA: COLETÂNEA DE TEXTOS" (2015), de Guido Lang.

* PROIBIDA A REPRODUÇÃO INTEGRAL OU PARCIAL DO TEXTO SEM A MENÇÃO DA REFERIDA FONTE (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998).