quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

O estigma por herança

A licantropia, na lenda, pode ser resultado de uma maldição, de um pacto com o diabo, de incesto ou mesmo da predestinação.

Guido Lang

Ao estudioso convém não acreditar em estrupícios. No entanto, a natureza esconde muitos enigmas. O sensato ente, no convívio social, sobrevinha na conduta esdrúxula e reservada. O fulano, por algum infortúnio, via-se agraciado no estigma. Uma família, na massiva desconfiança do comportamento do sujeito, deixou “montada arapuca”. Alguma bebida e comida, em aparência de lavagem, acabaram estiradas propositalmente no pátio. A sexta-feira, em Lua Cheia, sucedeu na visitação. O consumo, no prato, conduziu na “armadilha da caneca de água fervida”. O líquido, nas costas e pelagem, viu-se acertado em cheio. O homem animal, como um raio, esvaziou-se da paragem. A surpresa, no posterior, recaiu sobre o sensato semelhante. Ele, no exato lugar das costas e pele, apareceu com queimaduras provocadas pela água. O cidadão, em excepcionais ocasiões, assumia expressão de monstro. A pelagem, no disseminado do corpo, reafirmava suposição. Os humanos, por herança, carregam sinas. As histórias de lobisomem, na tradição oral, são comuns nos interiores.

Livro: Crônicas das Vivências

Crédito da imagem: https://brasilescola.uol.com.br/folclore/lobisomem.htm

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Os “olhos abençoados”

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Guido Lang

O sitiante, no seio da propriedade rural, mantinha excepcional capão de mato. A vegetação, na exuberância natural, via-se irrigada pela presença de “olho da água” (poço). O calor e umidade, no contexto do solo fértil, faziam brotar vida. O lugar, no resguardado das ondas de frio, conheceu aproveitamento peculiar. O apiário, na paixão do dono (pelas abelhas), floria nos instalados pedestais de pedra. Os troncos, no embelezamento, ganharam introdução das orquídeas. A consorciação, na exploração diversificada, enobrecia riqueza vegetal. O incumbatório, em plantação, sobrevinha no fim da geração de mudas. As inúmeras variedades, na possível proliferação, foram amarradas nos muitos troncos. Os vegetais exóticos, na antecipada hora, assumiam exuberância de nativas. O intercâmbio, em exemplares, fazia-se na razão do enobrecimento da biodiversidade. O produtor, no interior dos espaços, precisa instituir consorciações e inovações. Os ambientes, dos inóspitos aos propícios, escondem potenciais inimagináveis de riquezas e vida. O empreendedor, em “olhos abençoados”, vislumbra oportunidades nos variados contextos dos cantos e recantos.

Livro: Ciências dos Antigos

Crédito da imagem: https://g1.globo.com/

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

A atenção especial



Guido Lang

A plataneira, no conjunto do embelezamento, crescia com ares de raquítica. O afloramento na superfície, da rocha matriz do subsolo, inibia pleno desenvolvimento da planta (no contexto da concorrência vegetal). O morador, em “habilidoso filho das colônias”, deu-se tempo e trabalho. A muda, no específico, ganhou atenção especial. A tarefa, no ínterim dos inúmeros atropelos da propriedade, foi de auferir adubação orgânica. O esterco, em aves, viu-se administrado no anterior das chuvas. As folhas, em miúdas, puderam crescer igual às árvores coirmãs. O exemplo, no trabalho agrícola, demonstra a importância dos detalhes. O criador e plantador, no seio profissional, repara obra. As anomalias, no possível tempo, recebem atenção e correção. O ofício, em profissional do campo, requer muito conhecimento da natureza e habilidade no trabalho. O agricultor, portanto, verifica-se um perito na sua peculiar área de atuação. O visual, na morada e propriedade, espelha apego ao espaço e ciência do labor.


Crédito da imagem: https://www.luanreflorestamento.com.br/content/images/fotos/72/5818711cba746.jpg