Guido Lang
O velho colono, no
seu Lothário, sobrevinha num ente talhado na labuta braçal. A propriedade
familiar, em ares de ermos de linha (localidade), assistia-se no espaço da “extração
do pão”. As atividades, em criações e plantações, ensinavam manhas aos filhos.
Estes, na tenra idade, sobrevinham em auxiliares dos pais. Pequenas tarefas, no
generalizado e progressivo, eram atribuídas aos filhos (na incumbência de
ensinar o apego e valor do trabalho). Uma lição básica, na circulação pelos
ambientes agrícolas, sucedia em absorver/ocupar as mãos. O trabalhador, no
retorno às instalações, precisaria sobrevir carregado em frutos da terra. Os
exemplos, nos diversos, poderiam ser em forragens, frutas, lenhas... As mãos, no
retorno em vazias, sinalizavam desapego ao ofício. O trabalho, em “formiguinha”,
abreviava caminhos e ganhava tempo. Cada ente vê-se perito no seu “ganha pão”.
Aquele que aufere sustento na vocação ganha-o nos ares de brincadeira.
Coleção: Ciência dos Antigos
Crédito da imagem: https://pt.wikipedia.org/wiki/Propriedade_rural
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