sexta-feira, 21 de outubro de 2016

A instigada vigilância

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O morador, no perdido das grotas (linha), anda no receio e sumiço. As aves, no seguido, acodem na redução (da cifra). Os ovos, na ausência, diminuem na quantidade (da produção). Os cães, no esperado, escasseiam nos latidos... As suposições, nos silêncios, vinculam-se nas impróprias visitas. Algum malandro, em despojado e oportunista, abusa das ocasiões e sortes. A ceifa, na pilhagem, franquia dispêndio e energia. O residente, nas saídas e vindas, busca manter membro (no sítio). Os matos, nos arredores (do pátio), acorreram na supressão. A circunvizinhança, na conversa, viu-se sobre avisada.  A visão panorâmica, no unido dos abrigos, anseia atrapalhar incursos...  A realidade expõe sina: “Quem avulta bens advém em apreensões e reparos”. O sujeito, na fartura, atenta no continuado receio, porém no inicial cochilo decorre na subtração. A riqueza, no banal, aflui na causa da insegurança e violência. A modéstia, no alento (do básico), cai no alvedrio e fiança.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://imagewallpaper.net/

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