domingo, 23 de outubro de 2016

A curiosa utilidade

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A campanha política, no epílogo do pleito, produziu distinto acúmulo. O lixo, na publicidade (dos “santinhos”), nutriu-se amontoado (na coleta). O colono, no “retirado das grotas”, inovou na aptidão e utilidade. As bandeirinhas, no exclusivo (dos concorrentes e partidos), caíram na curiosa utilidade. Os materiais, na beirada do mato, constituíram afixados (na lavoura). O milho, no recém-plantado, conhecia indigesta visita. As saracuras, nos incursos, costumam “chispar sementes”. As aves, nas perambulações, mostraram-se afugentadas e desconfiadas (no momentâneo). O plástico, no barulho (originado na circulação do ar), acabou no espanto. O engenho, no descartável, demostra ciência e inteligência (do lavrador). O rural, no calejado (do campo), assinala e repara cilada animal. Os campesinos, no implantado do meio (habitat), nutrem noções (práticas e singulares). O tolo, na real, cai em quem tacha os coloniais (de burros e imbecis). O variado, nas andanças, vislumbra-se no exato instante.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://sitiomanacarppn.com.br/

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