domingo, 4 de dezembro de 2016

O censurável aditivo

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A linha, na usual data, acorria no baile (de Kerb). O mercador, em dono do salão e venda, agenciava animação e comércio. A arrecadação, no bailado, caía na cobertura dos encargos e tarefas. O despossuído, em mal sujeito, aplicou peça. A velha rixa, em cargo de indelicadeza, viu-se extravasada. O ardil, no claro dano, atingiu evento e festeiro. O aditivo, no retido no bolso, viu-se espalhado no salão. A crina de cavalo e pimenta moída, no cerne do invólucro, cursou largada na pista. O público, na circulação, adriçou e alastrou indevido. A coceira, em geral, ruiu nos presentes. A debandada, em hora, foi geral. O autor, no ínterim, tinha se safado. O dono, na fúria, nutria suspeito. As concorrências, nas paragens, advêm em relevante número. Os descordos, em afrontas, comentos, divisas e heranças, alteram alentos e gênios. As brincadeiras, em maldoso gosto, conferem-se indultadas, porém jamais esquecidas.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: https://umcultural.wordpress.com

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