segunda-feira, 14 de novembro de 2016

A fala dos números

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O colonial, em chamariscos e ofertas, adentrou na “conversa e onda do banco”. O empregado, na comissão e salário, comerciou alinhado crédito. O agricultor, na obsessão por trator, “entrou na prosa” (da compra). A máquina, na falta de utensílios, assistiu-se financiada na oferta. O serviço, no parco tempo, apontou diferença (em pesos e medidas). Os juros, no diário, avolumaram-se na conta. O lavrador, na produção, incorria na baixa cotação ou estagnação dos itens. A farta safra, em excepcional, caía na falta de consumistas. O maquinário, na depreciação, semelhava “corroer rápido na ocasião”. A compra, em dezena de ano, calhou em sucata (no “contraído em peso de ouro”). A faina, no intento da cobertura, absorvia feriados, folgas e noites (adentro). O endividamento, em estratosférico juro, roía fainas e fazendas. O efeito, na falha da sabedoria financeira, auferiu em “cavar própria cova” (da falência). O cliente, em rejeite das paixões, norteia-se pelos cálculos e dados.
Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: https://www.chapeco.org


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