segunda-feira, 21 de novembro de 2016

A camuflada reação

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O velho amigo e vizinho, no seio da linha, externou proposital apatia e supressão. A usual homília, em encontros ocasionais (nos eventos comunitários), apontou subtraída (na intenção). A banal saudação, na tradição colonial (em “bom dia, boa tarde e boa noite”), despontou ignorada e recusada. As causas, na suspeita, recaem nas concorrências financeiras, fortuitos comentos (em impróprios), ocasionais contendas (ideológicas)... O ensejo, no oculto, advém em ciúmes e invejas (no cofre bem conduzido). A camuflada reação, em vindouros reencontros, descreve idêntica ação e técnica. O ente, no seio das ambulações, afere-se encarado em “belo estranho”. O padrão expõe: “Nenhuma pessoa vê-se compelido a gostar de outrem”. O calejado, na diplomacia, convém em cultivar porta entreaberta aos interesses. A antipatia, em vizinhança, aflui no mútuo dano. As contendas, no concurso, devem nunca ser torcidas aos lados pessoais. O tempo, em achaques, cai no melhor alívio das ocasiões.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.ecopex.com.br/

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