segunda-feira, 12 de junho de 2017

A convicção colonial

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O moço, em mudanças de governo, conseguiu emprego (em cargo de confiança). A amizade, em “amigo do jovem prefeito”, convergiu na escolha. O bom salário, em função pública, conduziu na evolução (de classe social). Os colegas, em estranhos, advieram em afeição e mérito. Os perpassados amigos, em parceiros (das bebedeiras, esportes e folias), despontaram nos ciúmes. A desconfiança e implicância, em corriqueiro, assistiram-se aplicadas (nos ocasionais convívios). O receio, no particular, afluiu em “este estar melhor do que eu” (no “ganho pão”). O episódio, na convicção colonial, delineia primazia eleitoral. A circunvizinhança, no medo de ser sobrepujada, opta em votar nos aventureiros (do que nos achegados camaradas e vizinhos). O intento, no oculto, assiste em cada qual almejar ser o mais aforado do lugarejo. O sigilo, no segredo dos negócios, cai na chave da prosperidade. A pessoa, em próxima, conhece-se (caráter) na dimensão de tratar com dinheiro.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.gazetadopovo.com.br

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